sábado, 26 de julho de 2008

Para Crianças Acima de 18 Anos.


Passei essa última semana jogando o Super Mario Bros 3, que foi lançado para o NES há exatamente 20 anos atrás. Baixei no Virtual Console do meu Wii, pois quando vi o jogo disponível, logo me relembrou a infância, lá por meados de 96 e 97, onde eu, não conseguia parar de jogar esse mesmo jogo.

É verdade que desde aquela época, eu sempre havia achado o jogo bem desafiador para um simples plataforma de 8 bits, tanto que na época, eu não fui capaz de chegar ao final da merda da aventura. Mais de 10 anos se passaram, decidi tentar novamente, dessa vez certo de que iria mostrar ao Bowser e sua turma quem mandava naquele reino cretino. Ledo engano, meus amigos. Apesar de ainda lembrar de vários macetes do próprio jogo como vidas escondidas, após o quinto mundo, a minha vida mudou.

Até o quinto mundo de Super Mario Bros 3, o jogo realmente não exige muito de você, e levando em conta que são apenas 8, você cria uma certa arrogância e começa a subestimar as próximas fases e desafio que estão por vir. "Sua prepotência será a sua ruína.", essa deveria ser a placa do outdoor na estrada para o sexto mundo. O temido mundo do gelo. Pois lá eles não estão para brincadeira. Eu perdi a conta dos game overs que eu levei tentando passar apenas de uma insignificante fase no mundo do gelo, aquele chão escorregadio e as plantas que cospem bolas de espinho são truques realmente baixos e que até vindo do Bowser me surpreenderam.

Mas tudo bem, eu derrotei o maldito chefe do sexto mundo, não sei pra quê, também. Pois o sétimo é ainda pior. Deixem-me deixar bem claro uma coisa sobre o sétimo mundo. Ele é feito, basicamente, de plantas carnívoras e canos de transporte, que até onde eu sei, sempre foram uma combinação letal. É um mundo tão cruel que até o próprio rei deles foi transformado em uma planta, e isso não se faz. No sétimo mundo eu preciso confessar que passei tanto tempo preso na mesma fase que comecei a duvidar de mim mesmo como jogador. Considerei deixar o jogo de lado, mas é como se ao mesmo tempo, ele me atraísse, eu simplesmente não poderia deixar a máquina me vencer, deve ter levado um dia e meio, é, eu sei, um dia e meio, mas eu havia debulhado aquele maldito mundo árido.

Finalmente, o mundo número 8, o mundo negro! O mundo negro, eu disse! Ok, Bowser está esperando por você no oitavo mundo em seu castelo, mas não sem antes você ter que passar por, prestem atenção agora: Um tanque de guerra armado até os dentes. Um navio de guerra cheio de artilharia pesada. Um avião de guerra que com certeza não vai disparar bandeirinhas com a palavra "Bang" escrito de seus canhões. Duas fases onde na primeira balas não param de ser disparadas por todos os lados e ainda existem plantas cospidoras de fogo querendo o seu mal e na outra mais plantas cospidoras de fogo mal intencionadas e um sol com cara de mau que desse do céu pra foder com a sua vida de encanador italiano heróico. Depois de passar desse pequeno contratempo, você precisa atravessar um castelo-labirinto e mais um tanque de guerra daqueles cheio de armas, lembra? E aí você chega no castelo do Bowser.

Eu não sei se é só comigo, mas eu não sei se essa princesa vale todo o esforço pra ser resgatada, ela parece ser meio chata, se é que eu posso dizer, mas eu acho que é a coisa certa a ser feita afinal. Só queria deixar claro que, se você está achando a sua vida meio pacata ou que a sua rotina simplesmente não está mais funcionando, não pense duas vezes e comece a jogar Super Mario Bros 3 e injete um pouco de ação na sua alma, mas prepare-se, é uma viagem sem volta, aonde a única refeição servida é composta de 503 entradas de frustração e um pires de glória no final, se você ainda estiver realmente preparado para continuar. Mas lembre-se, pelo menos em Mario, não se vive só uma vez. Ainda bem, inclusive, senão estávamos todos fodidos e o trono do Reino dos Cogumelos há muito tempo já teria sido usurpado.

terça-feira, 22 de julho de 2008

O Doce, Doce Reinado.




Estava falando sobre isso outro dia com um amigo. Eu queria mesmo é ter a vida da abelha-rainha, essa sim não precisa se preocupar com nada. Quando ela ainda era uma larvinha, ela foi servida geléia real ao invés de mel e pronto, dali em diante, ela estava destinada à uma vida de luxo e luxúria, por causa de uma refeição, e eu achando que as eleições para representante de turma eram injustas.

Dentro de cada colméia só existe uma abelha-rainha, todas as outras são operárias e trabalham como escravas o dia todo sem nem ter o direito de fazer o sexo de vez em quando, sim porquê os machos da colméia estão destinados a fecundar apenas a abelha-rainha que só faz sexo e dá ordens o dia inteiro, até morrer. Como se não bastasse, todos os zangões que fazem sexo com a abelha-rainha, são mortos por ela logo após o ato e ninguém se manifesta, a abelha-rainha sabe mesmo como aproveitar o seu reinado.

O que eu realmente cheguei a me perguntar uma hora foi o seguinte: Será que os zangões sabem que eles são mortos após serem chamados para uma "Entrevista de emprego", ou seja lá que desculpa a rainha use para levar eles lá pro quarto real ou será que tudo acontecesse como naquele filme "A Ilha", onde são feitos sorteios diariamente onde as pessoas sorteadas são supostamente levadas para uma ilha da felicidade quando na verdade, vão ser mortas? Devem existir várias lendas sobre isso nas colméias, em cada uma, a história seria contada de uma maneira diferente, mas a essência seria sempre a mesma. O que acontece, afinal, com os zangões que são chamados para visitar a rainha? Certos zangões, que nunca foram chamados pela rainha e já estão meio velhos, ainda tentariam ludibriar os mais novos dizendo que já havia visitado a rainha e que eles haviam feito sexo como duas abelhas enlouquecidas, mas que ele havia jurado manter o sigilo. Os jovens, é claro, por já terem ouvido a história de que os zangões eram mortos após o ato ser consumado, ficariam intrigados com a história do ancião, mas este saberia quando parar e apenas alegaria que suas façanhas precisam se manter secretas, pois poderiam chegar aos ouvidos da rainha. Golpe de mestre, realmente, ele deve pensar, mas na verdade é triste que ele precise inventar uma história tão mirabolante por ter medo de acabar morrendo virgem e cada dia que se passa é mais um em que ele não escuta o seu nome ser chamado.

Enquanto zangões virgens morrem por aí na colméia, as operárias trabalham o dia todo pra satisfazer a vontade da "Puta", como elas, secretamente, chamam a rainha. Abelhas operárias são seres enigmáticos, mistos de inveja e respeito. Ao mesmo tempo que falam mal da abelha-rainha, não conseguem parar de atender todos os seus comandos, como se o Gênio tivesse caído nas mãos do Jaffar. Muitas já tentaram um motim, tentar dar um fim na tirania da rainha, porém a rainha sempre possuirá o apoio dos zangões que também passam o dia sem fazer nada e que por natureza, são mais fortes que as operárias, mesmo que estas executem trabalhos braçais dia após dia, vai entender o aquele cara tava pensando quando criou essa comunidade, portanto, logo elas tiveram que se conformar com a vida de escravidão eterna e isenta de prazeres sexuais.

Abelhas operárias, esse post é em respeito à vocês, por isso, terminarei ele com um pensamento que deve vagar pela cabeça de vocês todos os dias de suas patéticas vidas. "Por que merda eu não sou uma abelha-rainha?"

domingo, 20 de julho de 2008

E o meu Pai Bate no Seu


Acabei de passar quatro dias em Salinas, que por sinal estava parecendo os primeiros vinte minutos de O Resgate do Soldado Ryan, e se eu pudesse resumir esse período em uma frase, ela seria: Não compre um carro. Tirando isso do caminho, mais uma vez eu me vi de cara com o tempo livre, então as idéias voltaram a aparecer.

Em primeiro lugar, todo mundo tá falando das Olímpiadas de Pequim que vão começar no mês que vem e tudo. Eu adoro esportes, peraí, não adoro não. Eu odeio esportes, mas respeito, mas parece que alguns simplesmente forçam a barra, sinceramente, principalmente no atletismo. Arremesso de dardo, martelo e todas aquelas outras coisas que eles arremessam, não parece uma brincadeira de criança? Quando eu tinha 6 anos eu apostava com meus amigos quem conseguia jogar uma pedra mais longe rio adentro ou na areia mesmo, eu não consigo acreditar que realmente existem pessoas que tornaram isso a profissão delas, parece ser o último grau da imaturidade, transformar uma brincadeira de criança em emprego. Nunca vi ninguém ganhar a vida brincando de telefone-sem-fio, mas não deve estar muito longe agora.

É como se antigamente, quando as Olímipiadas ainda aconteciam na Grécia, a maioria dos gregos não tinham habilidades com a maioria dos esportes, então decidiram que jogar coisas seria uma modalidade, como grande maioria não sabia fazer nada, os votos à favor venceram e foi criado o arremesso à distância e suas variantes como o salto triplo que possuem a mesma essência, só que no segundo, só as crianças mais destemidas na minha infância brincavam, pois envolvia se jogar na areia e aquilo ralava que era uma tristeza, sem falar que pra tirar da cueca era quase impossível.

sábado, 12 de julho de 2008

Do Pó ao Pó.


O que acontece com as pessoas que morrem em areia-movediça? Elas simplesmente afundam, morrem e fertilizam toda a área? Será que ninguém vai ao encalço delas? Eu já vi em alguns filmes pessoas morrendo em areia movediça e geralmente só uma pessoa caía e a outra dizia "Não se mexa, senão você afunda mais rápido. Eu vou buscar ajuda!". Porra, não vai fazer a menor diferença, caralho! Areias-movediças não aparecem no meio da cidade grande, ninguém vai sair de um restaurante no centro dizendo: "Aah, aquele bife tava meio mal-passado. Preciso procurar um restaurante que satisfaça as minhas necessidades." e em seguida cair numa porra de uma armadilha da natureza. Afundar na areia-movediça é quase um luxo, pra se cair numa, requer se embrenhar no meio de uma porra de uma selva ou pântano, o que significa que até o seu amigo voltar com ajuda, você já vai ter morrido, tanto faz se você se debateu ou não, o que você precisa fazer é saber como investir esses últimos minutos de vida. Xingar animais selvagens não é uma decisão sábia.

Eu gostaria de saber quantas pessoas morrem por ano desse jeito, se é que eles morrem, afinal. Vai ver que é por isso que a China é o país mais populoso do mundo. Mas vamos seguir com a hipótese da morte, além de ser meio ridículo morrer na areia-movediça, porque você só cai lá se quiser, já que não é como se ela pudesse avançar em você ou coisa do tipo. Eu aposto que muitas pessoas já morreram tentando resgatar alguém que se afogou numa areia-movediça, é quase como um círculo vicioso arquitetado pelo demônio. "O Edílson caiu! Eu vou salvá-lo, AAAAAAAAAH!", "Merda, o Caio caiu tentando salvar o Edílson! Eu preciso ajudá-los! AAAAAAAAAAH!", e assim sucessivamente, até não sobrar mais nenhum herói idiota o suficiente pra continuar se jogando.

Me pergunto se não funcionaria cavar um túnel até chegar embaixo da areia-movediça, será que eu seria sugado para cima e sairia na superfície? Será que eu encontraria todas as pessoas que realmente caíram lá jogando pôquer? Não seria esse o modo mais plausível de tentar salvar alguém que foi parar embaixo da terra, afinal? Jogar uma corda só serve se o cara ainda tem o movimento dos braços, os dentes não são tão fortes quanto eles aparentam, mesmo que aqueles caras na televisão puxem carros com eles. Eu sei, parece ser muito injusto.

O que acontece quando uma pessoa morre na areia-movediça e a família precisa preparar o funeral? Pessoas que morrem em areia-movediça não precisam de funeral, elas já foram enterradas. Parece ser um pouco trabalhoso, também, entrar na selva, cavar um túnel, arriscar mais vidas, pra quê? Pra tirar o corpo morto de uma pessoa que morreu sendo sugada para dentro da terra e aí colocá-lo num carro, chegar num cemitério e enterrar essa merda de novo? Não seria mais fácil jogar um caixão na areia-movediça e chamar todo mundo pra ir assistir o processo de sucção? Eu me sentiria um pouco mais respeitado se fosse o morto, a não ser é claro, se eu ainda estivesse vivo, afinal, embaixo da terra e de repente uma porra de uma caixa enorme de madeira me acertasse na cabeça.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Unindo o Útil ao Agradável.




Quando eu era criança, minha irmã pegava meus bonecos dos Power Rangers e os usava como namorados da Barbie, mas ela tinha o boneco do Ken! Eu acho que ela só não achava muita graça em ter um namorado com cara de panacão como o Ken que não tem nem órgão sexual, enquanto o meu Jason podia trocar de cabeças e salvar o mundo dentro do Megazord.

Pensando nisso, eu comecei a reparar que, realmente, certas coisas são usadas pra outras utilidades além daquelas que elas foram originalmente criadas para executar. Em muitos filmes, pode-se ver pessoas usando cartões de crédito para destrancar portas e afins, eu não sei se isso é realmente verdade, ainda não tive chance de tentar, mas a verdade é que eu já vi pelo menos duas vezes uns caras tirando sujeira da unha com eles na fila do supermercado, mas isso nem é realmente o maior dos problemas, já que em tirar sujeira das unhas, a tampa de caneta Bic não só ganha, como também é usada por porteiros pra tirar cera dos ouvidos.

Não muito longe da área das tampas de Bic, o elástico amarelo também é um objeto muito versátil. Além de servir pra segurar várias folhas de papel, é uma arma poderosa e muito irritante, se manuseada com sabedoria. As técnicas variam de pessoa para pessoa, algumas usam formas diferentes de posicioná-los nos dedos, outros os usam como estilingue, adicionando outro objeto para ser atirado ao invés do próprio elástico, tampas de Bic, às vezes. Mas o ponto é que saber manusear um elástico amarelo é uma das maiores consagrações de um ser humano durante sua estadia no planeta, de que adianta tirar um dez em matemática? Você provavelmente vai levar uns doze tiros no rosto com precisão cirúrgica de alunos não tão bem sucedidos. É algo que acima de tudo, ensina humildade e purifica a alma, dos outros, obviamente

Assim como alguns objetos são usados para outras finalidades e se tornam mais úteis, outros parecem assumir intenções demoníacas e nos prejudicam de certa forma que você nunca poderia imaginar que poderia acontecer, não com aquele utensílio, pelo menos. Quem nunca se cortou com papel e ficou com raiva? Caralho, papel não foi feito para machucar as pessoas. Foi feito para muitas coisas, mas não para machucar, ele simplesmente não tem esse direito. Como eu posso ficar tranquilo depois de fazer cocô sabendo que eu posso me machucar no final do procedimento? Eu só uso uma marca de papel higiênico, pois é a única em que eu confio. Deve ser por isso que a juventude brasileira anda tão desinteressada em leitura. Toda vez que eu me corto com papel, eu rasgo ele, só pra que sirva de lição para os outros. Como naquela vez que eu bati em um bebê com uma vassoura, mas ele estava realmente sendo um imbecil comigo.

Pior do que objetos que machucam, são objetos que dão impressão errada pelo nome. Quando eu era pequeno, eu nunca entendia porquê todos os carros tinham um macaco e muito menos como ele poderia ajudar na hora de trocar um pneu. No máximo eu achava que o Donkey Kong ia pular do porta-malas e levantar o carro pro meu pai e mesmo assim não me parecia muito esperto e até um pouco de maldade com o pobre do animal. Além do macaco, também tem as porcas, aquelas roscas que se põe nos parafusos, por que o nome daquela merda tem que ser porca? As porcas são feitas de ferro? Elas servem para apertar as coisas? Ou será que se nós as molharmos elas vão enferrujar? Eu com certeza nunca entrei numa loja de utensílios e vi rosquinhas de parafuso na lama, então eu não entendo até hoje o propósito desse nome. E agora que eu parei pra pensar, geralmente são nomes de animais. Alguém se importa em me explicar qual a relação entre ferramentas e animais? Qual era o problema dessas pessoas? Eles inventavam as coisas e olhavam para a primeira coisa que eles viam pra dar o nome? O cara inventa uma ferramenta que ajuda a suspender os carros na hora de trocar um pneu, então vê um macaco numa revista jogada pela mesa e pensa: "Eu seria um idiota se não fizesse isso.", e uma eternidade de idiotice é criada bem ali. E se ele tivesse visto a esposa dele nua numa bacia coberta de óleo diesel? Nunca mais iriam poder falar de carros na mesa do jantar.

Em nome do progresso, eu gostaria que no futuro, todos pudessem levar mais em consideração todos os procedimentos que envolvem a criação de um objeto, fazer o possível para não dar nomes constrangedores, por mais que seja engraçado ver à venda uma escova de dentes chamada "Esfíncter", é preciso resistir à esse tipo de tentação. E fazer o possível para que outras coisas, aparentemente benéficas, não possa nos prejudicar. Pelo menos eu iria gostar de saber que eu posso acordar de manhã e não ter medo de ser decaptado pelo meu novo abajur. E acima de tudo, construir objetos o mais úteis possíveis, como motosserras que também possam ser a sua boneca inflável. Até que o mundo inteiro vire um imenso canivete suíço.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Avante, Suécia. ( E os outros países, também)


Outro dia, eu notei que além de gostar muito de Pokémons e de zumbis. Eu tenho uma pequena queda por vikings, aqueles guerreiros piratas que viveram nos países nórdicos lá pelo século X, mas apesar de não saber realmente tanto assim sobre a história do povo, é fato popular que eles eram conhecidos por serem muito rudes e primitivos, e também por usarem aqueles chapéuzinhos com chifres, o que pra mim, já basta.

Se eles ainda estivessem por aqui hoje em dia, eles já não poderia ser guerreiros ou saqueadores, mas ainda assim teriam que arrumar um jeito de viver. Os trabalhos que menos exigissem intelecto das pessoas seria tomado por vikings e depois por máquinas, depois por vikings de novo, pois estes enfurecidos iriam destruí-las. Seria o fim do desemprego estrutural. Os proprietários de grandes empresas tentariam usar vikings para fazer o trabalho de telemarketing, mas eles grunhiriam para o telefone, então as atendentes de telemarketin seriam um mal que não seria erradicado por eles. Um dia, quem sabe.

Frentistas, lavradores, atrações circenses e na pior das hipóteses, participante do Big Brother, os vikings estariam em todos esses lugares que não se pode exigir muito do cérebro. Eles poderiam entrar na moda e logo não demoraria muito para que um dono de gravadora tentasse reunir cinco garotos e fazê-los vestir roupas da idade média e elmos chifrudos, logo os Vikings of Pop seriam mania mundial e o futuro nunca iria olhar para trás com tanto arrrependimento.

Após os Vikings of Pop serem crucificados, a mania viking estaria em decadência, uma ou outra pessoa ainda usariam seus elmos na rua, enquanto outras, com medo de serem estupradas, só usavam os seus em casa. Os vikings não mais estariam em alta e logo eles acabariam virando mendigos loiros pelas ruas, pois mesmo os seus antigos empregos agora pareciam um mau negócio para os empresários que olhavam para eles como um investimento obsoleto, mesmo que fosse muito econômico pagá-los com 10 kg de carne por mês.

Eu, particularmente, iria tentar arrumar um viking pra mim e tentar tirar o maior proveito disso. Usá-lo como guarda-costas ou sair em seu navio pirata escandinavo nos dias de vento. Não sei se o mundo seria um lugar melhor, mas com certeza seria um lugar diferente. Talvez até pra pior, mas quem se importa? Eles são livres, pelo menos.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Gripe Suína

Eu nem me lembro quando eu escrevi isso, deve fazer uns dois anos, na falta de inspiração, aí vai:

E aí, quando eu penso que eu estou de volta ao silêncio absoluto que um dia, há muito tempo atrás reinou dentro da minha mente, ela volta e pergunta:
-Você está bem? No que está pensando?
- Puta que pariu! Se eu quisesse que você soubesse no que eu estava pensando, eu estaria falando e não pensando!
-Ora, me desculpe por existir , seu porco!
-Porco?! Os porcos não têm nada a ver com isso! Mas não se preocupe, eu digo quem tem algo a ver com isso, e eu digo pra você quem deve morrer! E eu posso garantir que nao tem nenhum porco! Todos esses palhaços que pensam que estão totalmente seguros e que vão morrer velhos ao lado de suas esposas em sepulturas vizinhas, pensando que só porquê tiveram uma vida miserável, sem nenhum aproveitamento, Deus irá salvá-los, bom esses aí sim são os que eu chamo de condeandos.
Isso sem falar, é claro, dos maníacos egocêntricos que pensam que tudo não passa de uma conspiração para foder com a vida deles, como se ninguém não tivesse mais nada pra fazer a não ser tornar as suas existências na Terra um inferno. Malditos idiotas cegos. Entretanto todos esses não são nada perto dos eternos felizes, você sabe muito bem, eles estão em todos os lugares que você não quer que eles estejam. Você acorda de madrugada, se arrasta pro banheiro pra tomar um banho tão gelado que parece que a água está rasgando a sua pele e o pior é que você sabe que isso só é o começo. Aí você chega naquela merda de trabalho que você gosta de pensar que serve pra alguma coisa pra que você não se sinta tao inútil por dentro, já esperando pelo bosta do seu chefe pra botar um defeito naquele relatório que você passou horas escrevendo e poderia jurar que estava perfeito, na verdade ele estava, mas o seu chefe precisa se divertir também. Quando o imundo finalmente deixa você em paz, você vai pra sua mesa naquele cubículo que você, e só voce chama de escritório, aí você tenta esquecer que, pelo menos por um minuto, você está fodido pro resto da vida, quando ELE chega. Aquela voz insuportavelmente alegre entra empalando os seus tímpanos e a mão já está dando um tapinha nas suas costas, você fecha os olhos com mais força, torcendo pra que tudo não passe de uma alucinação, mas aí você se toca que nunca foi sortudo e não é agora que a sua sorte vai mudar. Então ele bate de novo nas suas costas e pergunta “Bom dia, rapaz! Como é que vai essa vida boa?”. Na sua mente, você pensa algo mais ou menos assim: “Ah, eu vou lhe dizer como vai a minha 'vida boa', seu filho da puta, ela estava muito escrota até o momento que você chegou, na verdade, eu não achava que poderia ficar pior, mas aí você, com toda a sua tenebrosa alegria que eu não sei de onde diabos você tira, provou que eu estou errado, agora dá o fora daqui antes que eu arranque os seus olhos com o meu lápis!”. Mas por algum motivo, você não diz isso, você apenas diz “Vai bem” e torce para que o energúmeno vá embora. Finalmente ele vai. Então eu volto a contar os minutos para que o dia termine e eu possa voltar pra casa e conseguir com sorte, ter duas horas de sono, isso, é claro, se aquele demônio dentro da minha cabeça que a cada cinco segundos me relembra que eu tenho uma pistola escondida no armário me deixar em paz. Aí finalmente eu pego no sono, exatamente na hora de acordar pro trabalho e recomeçar todo esse meu ciclo nojento até o fim da vida como nós a conhecemos. Agora peça desculpas aos porcos!

terça-feira, 1 de julho de 2008

Aqui Parece ser um Ótimo Lugar.


Eu tô de férias há uns dias e parece que é só você conseguir ficar banhado na preguiça o dia todo que você quer voltar a fazer alguma coisa, mas essa sensação não dura muito tempo, ainda bem. Mas o bom de vagabundar é que eu tive bastante tempo pra pensar na vida, por isso eu não posto há tanto tempo, inclusive.

Por exemplo, alguém sabe como os Pokémons de pedra se reproduzem? Bom, eu poderia ir embora nesse assunto, mas essa não é uma "Questão Social Irrelevante", portanto, eu vou seguir com as mesmas linhas de raciocínio revolucionárias que eu sempre costumo postar.

Piqueniques. Nunca fui muito fã dessa tradição, não parece fazer nem muito sentido. "Eu tenho aqui essa cesta cheia de comida, por que nós não andamos três quilômetros floresta adentro pra podermos usufruir dos tais quitutes?". Sim, andar, porque no piquenique não se pode ir de carro, vai contra alguma lei da natureza dos campistas, eu tenho quase certeza. Enfim, porra, parece até que ninguém tem casa, vão se foder. O pior dos piqueniques, que aliás, também são conhecidos como "Convescote". "Convescote", caralho! Mas essa palavra é excelente pra convidar as pessoas que você não quer que vão, se bem que seria mais sacanagem se elas fossem.

Mas voltando, o pior dos piqueniques, é que ele já começa errado e é uma daquelas coisas que simplesmente não podem melhorar por si só, no máximo, nada pode dar errado, mas não espere sair um homem de gravata de um arbusto dizendo que você foi o milésimo campista a fazer um piquenique naquele lugar e contemplar você com um carro zero quilômetro, mas por outro lado, você pode ser condecorado com os seguintes eventos: Insetos de todos os gêneros, mas principalmente formigas, gente reclamona, músculos doloridos devido à caminhada desnecessária, chuva, animais selvagens, mendigos e na pior das hipóteses, todos ao mesmo tempo. Sem falar que se algo mais sério acontecer, como uma das pessoas for empalada por um índio, ela iria morrer, pois nem de carro você estaria e o celular não iria pegar nesse fim de mundo que você inventou de se embrenhar.

Como se não bastasse, geralmente esses idealistes de convescote gostam de unir o piquenique com uma outra atividade que eu não aprovo: acampar. É o pacote completo da desgraça no fim de semana. No acampamento, você pega todos os contratempos já citados anteriormente e adiciona o fato de que ninguém sabe montar o caralho da barraca e que não vai existir madeira seca pra acender a fogueira. Você vai acabar acordando estuprado por um sem-terra excitado. Portanto, sempre que alguém me sugere esse tipo de coisa eu os acerto na cabeça com uma caixa de nuggets congelados.