terça-feira, 7 de outubro de 2008

Roupas de Arco Íris


Sinceramente, eu não consigo entender a razão que faz com que as pessoas digam que quando um homossexual se assume, ele "saiu do armário.". Que merda é essa, afinal? Quer dizer então que todo heterossexual está trancado num armário metafórico durante toda a vida? Porque se for assim, eu com certeza já devo ter engolido a chave há muito tempo.

Mas falando sério, isso é sacanagem. Existe uma expressão em inglês que é "Skeletons in the closet.", que se usa pra quando alguém tem algum segredo sórdido muito bem escondido, hoje em dia ser gay já não é tão bombástico assim e essa expressão já deveria ter sido renovada, a em português, lógico. Eu gostava do tempo em que só quem saia do armário era o monstro do armário, pra matar todo mundo, era um modo melhor de sair do armário, que também não era discriminatório, inclusive.

E o Mário? Por que ele come as pessoas atrás do armário? Será que ele é bissexual? Saiu de dentro do armário. Gay. De trás do armário. Bissexual. De cima do armário. Pansexual. Debaixo do armário. Anão. Esse negócio de armário é algo que realmente não faz o menor sentido, só serve pra confundir. As pessoas não saem dos armários, seja lá qual for a sua opção sexual, eu garanto que você estaria mais confortável praticando ela do lado de fora e não esperar pra sair do armário quando você achar que as pessoas estão prontas pra saber sobre ela.

Talvez fosse melhor mudar de "Sair do armário." para "Sair do quarto.", também não faz sentido, mas pelo menos tem uma cama e tudo mais, prezemos pelo conforto das pessoas, se for pra continuar não fazendo o menor sentido.

sábado, 4 de outubro de 2008

A Volta dos que não Foram


O blog mais inoxidável da internet está de volta! (Aah, grande merda). Então, com vocês, o primeiro post em quase 4 meses.

Ok, você sabe quando alguém chega com você e diz "Huum, quando eu te conheci você não era assim.". Chatinho, hein? Não só chatinho, mas óbvio, também. Quer dizer, é claro que as pessoas mudam, está na ordem natural das coisas, se chama evolução e existe no dicionário há um bom tempo também. Mas se voltando ao sentido literário da expressão. Eu acho que se as pessoas realmente quisessem, elas poderiam falar isso todo dia, se o objetivo de encher o saco fosse mais presente na cabeça de todas as pessoas e não apenas aquela pequena porcentagem que eu me encontro todo dia.

Pra ser mais claro sobre o raciocínio. Hoje eu não conheço tal banda, digamos The Toasters. Aí um amigo meu me mostra a banda e no outro dia eu tô ouvindo The Toasters e curtindo e tudo mais, enfim, todo aquele pacote. Aí chega alguém que te vê todo dia. Seu melhor amigo "Eu, hein, que banda é essa? Quando eu te conheci você não era assim...". Me faz pensar que essas pessoas que ficam enchendo o saco falando isso, decidiram estagnar na vida. Um dia eles acordaram e falaram para si mesmos em frente ao espelho "A partir de hoje, você vai ser a mesma pessoa para sempre, sem mudar nem mesmo um fio de cabelo. Eternamente!". Aí o diabo ia sair do chão num buraco de fogo e falaria "Aah, eu acho que essa promessa pode me ser interessante.", aí ele faz essa pessoa assinar um contrato com sangue e pronto. Ela conseguiu motivação pro resto da vida pra não mudar mais nada e ainda assim ficar perturbando quem tem chances de se enriquecer. Ou então vai sofrer a danação sem fim de Lúcifer.

Imagine se a sua mãe faz esse pacto no dia que você nasceu? Ela iria infernizar tanto a sua vida, que ela própria iria começar a pensar que era o diabo. Você começa a engatinhar "Você não era assim quando eu te conheci", aí começa a andar, depois falar, depois usar o banheiro sozinho. Você já ia ter ouvido essa frase mais do que o seu nome, antes mesmo de fazer uns 2 anos. E você não ia nem ter consciência disso. Talvez essa seja inclusive, uma descoberta científica. Quer adiantar a idade consciente dos bebês? Enche o saco do moleque até ele ter que resolver as coisas por conta própria. Vai aprender desde pequeno que nesse mundo as coisas são assim, rapá. Enquanto isso no jornal, sua mãe está na capa da página policial empalada com uma mamadeira.

sábado, 26 de julho de 2008

Para Crianças Acima de 18 Anos.


Passei essa última semana jogando o Super Mario Bros 3, que foi lançado para o NES há exatamente 20 anos atrás. Baixei no Virtual Console do meu Wii, pois quando vi o jogo disponível, logo me relembrou a infância, lá por meados de 96 e 97, onde eu, não conseguia parar de jogar esse mesmo jogo.

É verdade que desde aquela época, eu sempre havia achado o jogo bem desafiador para um simples plataforma de 8 bits, tanto que na época, eu não fui capaz de chegar ao final da merda da aventura. Mais de 10 anos se passaram, decidi tentar novamente, dessa vez certo de que iria mostrar ao Bowser e sua turma quem mandava naquele reino cretino. Ledo engano, meus amigos. Apesar de ainda lembrar de vários macetes do próprio jogo como vidas escondidas, após o quinto mundo, a minha vida mudou.

Até o quinto mundo de Super Mario Bros 3, o jogo realmente não exige muito de você, e levando em conta que são apenas 8, você cria uma certa arrogância e começa a subestimar as próximas fases e desafio que estão por vir. "Sua prepotência será a sua ruína.", essa deveria ser a placa do outdoor na estrada para o sexto mundo. O temido mundo do gelo. Pois lá eles não estão para brincadeira. Eu perdi a conta dos game overs que eu levei tentando passar apenas de uma insignificante fase no mundo do gelo, aquele chão escorregadio e as plantas que cospem bolas de espinho são truques realmente baixos e que até vindo do Bowser me surpreenderam.

Mas tudo bem, eu derrotei o maldito chefe do sexto mundo, não sei pra quê, também. Pois o sétimo é ainda pior. Deixem-me deixar bem claro uma coisa sobre o sétimo mundo. Ele é feito, basicamente, de plantas carnívoras e canos de transporte, que até onde eu sei, sempre foram uma combinação letal. É um mundo tão cruel que até o próprio rei deles foi transformado em uma planta, e isso não se faz. No sétimo mundo eu preciso confessar que passei tanto tempo preso na mesma fase que comecei a duvidar de mim mesmo como jogador. Considerei deixar o jogo de lado, mas é como se ao mesmo tempo, ele me atraísse, eu simplesmente não poderia deixar a máquina me vencer, deve ter levado um dia e meio, é, eu sei, um dia e meio, mas eu havia debulhado aquele maldito mundo árido.

Finalmente, o mundo número 8, o mundo negro! O mundo negro, eu disse! Ok, Bowser está esperando por você no oitavo mundo em seu castelo, mas não sem antes você ter que passar por, prestem atenção agora: Um tanque de guerra armado até os dentes. Um navio de guerra cheio de artilharia pesada. Um avião de guerra que com certeza não vai disparar bandeirinhas com a palavra "Bang" escrito de seus canhões. Duas fases onde na primeira balas não param de ser disparadas por todos os lados e ainda existem plantas cospidoras de fogo querendo o seu mal e na outra mais plantas cospidoras de fogo mal intencionadas e um sol com cara de mau que desse do céu pra foder com a sua vida de encanador italiano heróico. Depois de passar desse pequeno contratempo, você precisa atravessar um castelo-labirinto e mais um tanque de guerra daqueles cheio de armas, lembra? E aí você chega no castelo do Bowser.

Eu não sei se é só comigo, mas eu não sei se essa princesa vale todo o esforço pra ser resgatada, ela parece ser meio chata, se é que eu posso dizer, mas eu acho que é a coisa certa a ser feita afinal. Só queria deixar claro que, se você está achando a sua vida meio pacata ou que a sua rotina simplesmente não está mais funcionando, não pense duas vezes e comece a jogar Super Mario Bros 3 e injete um pouco de ação na sua alma, mas prepare-se, é uma viagem sem volta, aonde a única refeição servida é composta de 503 entradas de frustração e um pires de glória no final, se você ainda estiver realmente preparado para continuar. Mas lembre-se, pelo menos em Mario, não se vive só uma vez. Ainda bem, inclusive, senão estávamos todos fodidos e o trono do Reino dos Cogumelos há muito tempo já teria sido usurpado.

terça-feira, 22 de julho de 2008

O Doce, Doce Reinado.




Estava falando sobre isso outro dia com um amigo. Eu queria mesmo é ter a vida da abelha-rainha, essa sim não precisa se preocupar com nada. Quando ela ainda era uma larvinha, ela foi servida geléia real ao invés de mel e pronto, dali em diante, ela estava destinada à uma vida de luxo e luxúria, por causa de uma refeição, e eu achando que as eleições para representante de turma eram injustas.

Dentro de cada colméia só existe uma abelha-rainha, todas as outras são operárias e trabalham como escravas o dia todo sem nem ter o direito de fazer o sexo de vez em quando, sim porquê os machos da colméia estão destinados a fecundar apenas a abelha-rainha que só faz sexo e dá ordens o dia inteiro, até morrer. Como se não bastasse, todos os zangões que fazem sexo com a abelha-rainha, são mortos por ela logo após o ato e ninguém se manifesta, a abelha-rainha sabe mesmo como aproveitar o seu reinado.

O que eu realmente cheguei a me perguntar uma hora foi o seguinte: Será que os zangões sabem que eles são mortos após serem chamados para uma "Entrevista de emprego", ou seja lá que desculpa a rainha use para levar eles lá pro quarto real ou será que tudo acontecesse como naquele filme "A Ilha", onde são feitos sorteios diariamente onde as pessoas sorteadas são supostamente levadas para uma ilha da felicidade quando na verdade, vão ser mortas? Devem existir várias lendas sobre isso nas colméias, em cada uma, a história seria contada de uma maneira diferente, mas a essência seria sempre a mesma. O que acontece, afinal, com os zangões que são chamados para visitar a rainha? Certos zangões, que nunca foram chamados pela rainha e já estão meio velhos, ainda tentariam ludibriar os mais novos dizendo que já havia visitado a rainha e que eles haviam feito sexo como duas abelhas enlouquecidas, mas que ele havia jurado manter o sigilo. Os jovens, é claro, por já terem ouvido a história de que os zangões eram mortos após o ato ser consumado, ficariam intrigados com a história do ancião, mas este saberia quando parar e apenas alegaria que suas façanhas precisam se manter secretas, pois poderiam chegar aos ouvidos da rainha. Golpe de mestre, realmente, ele deve pensar, mas na verdade é triste que ele precise inventar uma história tão mirabolante por ter medo de acabar morrendo virgem e cada dia que se passa é mais um em que ele não escuta o seu nome ser chamado.

Enquanto zangões virgens morrem por aí na colméia, as operárias trabalham o dia todo pra satisfazer a vontade da "Puta", como elas, secretamente, chamam a rainha. Abelhas operárias são seres enigmáticos, mistos de inveja e respeito. Ao mesmo tempo que falam mal da abelha-rainha, não conseguem parar de atender todos os seus comandos, como se o Gênio tivesse caído nas mãos do Jaffar. Muitas já tentaram um motim, tentar dar um fim na tirania da rainha, porém a rainha sempre possuirá o apoio dos zangões que também passam o dia sem fazer nada e que por natureza, são mais fortes que as operárias, mesmo que estas executem trabalhos braçais dia após dia, vai entender o aquele cara tava pensando quando criou essa comunidade, portanto, logo elas tiveram que se conformar com a vida de escravidão eterna e isenta de prazeres sexuais.

Abelhas operárias, esse post é em respeito à vocês, por isso, terminarei ele com um pensamento que deve vagar pela cabeça de vocês todos os dias de suas patéticas vidas. "Por que merda eu não sou uma abelha-rainha?"

domingo, 20 de julho de 2008

E o meu Pai Bate no Seu


Acabei de passar quatro dias em Salinas, que por sinal estava parecendo os primeiros vinte minutos de O Resgate do Soldado Ryan, e se eu pudesse resumir esse período em uma frase, ela seria: Não compre um carro. Tirando isso do caminho, mais uma vez eu me vi de cara com o tempo livre, então as idéias voltaram a aparecer.

Em primeiro lugar, todo mundo tá falando das Olímpiadas de Pequim que vão começar no mês que vem e tudo. Eu adoro esportes, peraí, não adoro não. Eu odeio esportes, mas respeito, mas parece que alguns simplesmente forçam a barra, sinceramente, principalmente no atletismo. Arremesso de dardo, martelo e todas aquelas outras coisas que eles arremessam, não parece uma brincadeira de criança? Quando eu tinha 6 anos eu apostava com meus amigos quem conseguia jogar uma pedra mais longe rio adentro ou na areia mesmo, eu não consigo acreditar que realmente existem pessoas que tornaram isso a profissão delas, parece ser o último grau da imaturidade, transformar uma brincadeira de criança em emprego. Nunca vi ninguém ganhar a vida brincando de telefone-sem-fio, mas não deve estar muito longe agora.

É como se antigamente, quando as Olímipiadas ainda aconteciam na Grécia, a maioria dos gregos não tinham habilidades com a maioria dos esportes, então decidiram que jogar coisas seria uma modalidade, como grande maioria não sabia fazer nada, os votos à favor venceram e foi criado o arremesso à distância e suas variantes como o salto triplo que possuem a mesma essência, só que no segundo, só as crianças mais destemidas na minha infância brincavam, pois envolvia se jogar na areia e aquilo ralava que era uma tristeza, sem falar que pra tirar da cueca era quase impossível.

sábado, 12 de julho de 2008

Do Pó ao Pó.


O que acontece com as pessoas que morrem em areia-movediça? Elas simplesmente afundam, morrem e fertilizam toda a área? Será que ninguém vai ao encalço delas? Eu já vi em alguns filmes pessoas morrendo em areia movediça e geralmente só uma pessoa caía e a outra dizia "Não se mexa, senão você afunda mais rápido. Eu vou buscar ajuda!". Porra, não vai fazer a menor diferença, caralho! Areias-movediças não aparecem no meio da cidade grande, ninguém vai sair de um restaurante no centro dizendo: "Aah, aquele bife tava meio mal-passado. Preciso procurar um restaurante que satisfaça as minhas necessidades." e em seguida cair numa porra de uma armadilha da natureza. Afundar na areia-movediça é quase um luxo, pra se cair numa, requer se embrenhar no meio de uma porra de uma selva ou pântano, o que significa que até o seu amigo voltar com ajuda, você já vai ter morrido, tanto faz se você se debateu ou não, o que você precisa fazer é saber como investir esses últimos minutos de vida. Xingar animais selvagens não é uma decisão sábia.

Eu gostaria de saber quantas pessoas morrem por ano desse jeito, se é que eles morrem, afinal. Vai ver que é por isso que a China é o país mais populoso do mundo. Mas vamos seguir com a hipótese da morte, além de ser meio ridículo morrer na areia-movediça, porque você só cai lá se quiser, já que não é como se ela pudesse avançar em você ou coisa do tipo. Eu aposto que muitas pessoas já morreram tentando resgatar alguém que se afogou numa areia-movediça, é quase como um círculo vicioso arquitetado pelo demônio. "O Edílson caiu! Eu vou salvá-lo, AAAAAAAAAH!", "Merda, o Caio caiu tentando salvar o Edílson! Eu preciso ajudá-los! AAAAAAAAAAH!", e assim sucessivamente, até não sobrar mais nenhum herói idiota o suficiente pra continuar se jogando.

Me pergunto se não funcionaria cavar um túnel até chegar embaixo da areia-movediça, será que eu seria sugado para cima e sairia na superfície? Será que eu encontraria todas as pessoas que realmente caíram lá jogando pôquer? Não seria esse o modo mais plausível de tentar salvar alguém que foi parar embaixo da terra, afinal? Jogar uma corda só serve se o cara ainda tem o movimento dos braços, os dentes não são tão fortes quanto eles aparentam, mesmo que aqueles caras na televisão puxem carros com eles. Eu sei, parece ser muito injusto.

O que acontece quando uma pessoa morre na areia-movediça e a família precisa preparar o funeral? Pessoas que morrem em areia-movediça não precisam de funeral, elas já foram enterradas. Parece ser um pouco trabalhoso, também, entrar na selva, cavar um túnel, arriscar mais vidas, pra quê? Pra tirar o corpo morto de uma pessoa que morreu sendo sugada para dentro da terra e aí colocá-lo num carro, chegar num cemitério e enterrar essa merda de novo? Não seria mais fácil jogar um caixão na areia-movediça e chamar todo mundo pra ir assistir o processo de sucção? Eu me sentiria um pouco mais respeitado se fosse o morto, a não ser é claro, se eu ainda estivesse vivo, afinal, embaixo da terra e de repente uma porra de uma caixa enorme de madeira me acertasse na cabeça.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Unindo o Útil ao Agradável.




Quando eu era criança, minha irmã pegava meus bonecos dos Power Rangers e os usava como namorados da Barbie, mas ela tinha o boneco do Ken! Eu acho que ela só não achava muita graça em ter um namorado com cara de panacão como o Ken que não tem nem órgão sexual, enquanto o meu Jason podia trocar de cabeças e salvar o mundo dentro do Megazord.

Pensando nisso, eu comecei a reparar que, realmente, certas coisas são usadas pra outras utilidades além daquelas que elas foram originalmente criadas para executar. Em muitos filmes, pode-se ver pessoas usando cartões de crédito para destrancar portas e afins, eu não sei se isso é realmente verdade, ainda não tive chance de tentar, mas a verdade é que eu já vi pelo menos duas vezes uns caras tirando sujeira da unha com eles na fila do supermercado, mas isso nem é realmente o maior dos problemas, já que em tirar sujeira das unhas, a tampa de caneta Bic não só ganha, como também é usada por porteiros pra tirar cera dos ouvidos.

Não muito longe da área das tampas de Bic, o elástico amarelo também é um objeto muito versátil. Além de servir pra segurar várias folhas de papel, é uma arma poderosa e muito irritante, se manuseada com sabedoria. As técnicas variam de pessoa para pessoa, algumas usam formas diferentes de posicioná-los nos dedos, outros os usam como estilingue, adicionando outro objeto para ser atirado ao invés do próprio elástico, tampas de Bic, às vezes. Mas o ponto é que saber manusear um elástico amarelo é uma das maiores consagrações de um ser humano durante sua estadia no planeta, de que adianta tirar um dez em matemática? Você provavelmente vai levar uns doze tiros no rosto com precisão cirúrgica de alunos não tão bem sucedidos. É algo que acima de tudo, ensina humildade e purifica a alma, dos outros, obviamente

Assim como alguns objetos são usados para outras finalidades e se tornam mais úteis, outros parecem assumir intenções demoníacas e nos prejudicam de certa forma que você nunca poderia imaginar que poderia acontecer, não com aquele utensílio, pelo menos. Quem nunca se cortou com papel e ficou com raiva? Caralho, papel não foi feito para machucar as pessoas. Foi feito para muitas coisas, mas não para machucar, ele simplesmente não tem esse direito. Como eu posso ficar tranquilo depois de fazer cocô sabendo que eu posso me machucar no final do procedimento? Eu só uso uma marca de papel higiênico, pois é a única em que eu confio. Deve ser por isso que a juventude brasileira anda tão desinteressada em leitura. Toda vez que eu me corto com papel, eu rasgo ele, só pra que sirva de lição para os outros. Como naquela vez que eu bati em um bebê com uma vassoura, mas ele estava realmente sendo um imbecil comigo.

Pior do que objetos que machucam, são objetos que dão impressão errada pelo nome. Quando eu era pequeno, eu nunca entendia porquê todos os carros tinham um macaco e muito menos como ele poderia ajudar na hora de trocar um pneu. No máximo eu achava que o Donkey Kong ia pular do porta-malas e levantar o carro pro meu pai e mesmo assim não me parecia muito esperto e até um pouco de maldade com o pobre do animal. Além do macaco, também tem as porcas, aquelas roscas que se põe nos parafusos, por que o nome daquela merda tem que ser porca? As porcas são feitas de ferro? Elas servem para apertar as coisas? Ou será que se nós as molharmos elas vão enferrujar? Eu com certeza nunca entrei numa loja de utensílios e vi rosquinhas de parafuso na lama, então eu não entendo até hoje o propósito desse nome. E agora que eu parei pra pensar, geralmente são nomes de animais. Alguém se importa em me explicar qual a relação entre ferramentas e animais? Qual era o problema dessas pessoas? Eles inventavam as coisas e olhavam para a primeira coisa que eles viam pra dar o nome? O cara inventa uma ferramenta que ajuda a suspender os carros na hora de trocar um pneu, então vê um macaco numa revista jogada pela mesa e pensa: "Eu seria um idiota se não fizesse isso.", e uma eternidade de idiotice é criada bem ali. E se ele tivesse visto a esposa dele nua numa bacia coberta de óleo diesel? Nunca mais iriam poder falar de carros na mesa do jantar.

Em nome do progresso, eu gostaria que no futuro, todos pudessem levar mais em consideração todos os procedimentos que envolvem a criação de um objeto, fazer o possível para não dar nomes constrangedores, por mais que seja engraçado ver à venda uma escova de dentes chamada "Esfíncter", é preciso resistir à esse tipo de tentação. E fazer o possível para que outras coisas, aparentemente benéficas, não possa nos prejudicar. Pelo menos eu iria gostar de saber que eu posso acordar de manhã e não ter medo de ser decaptado pelo meu novo abajur. E acima de tudo, construir objetos o mais úteis possíveis, como motosserras que também possam ser a sua boneca inflável. Até que o mundo inteiro vire um imenso canivete suíço.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Avante, Suécia. ( E os outros países, também)


Outro dia, eu notei que além de gostar muito de Pokémons e de zumbis. Eu tenho uma pequena queda por vikings, aqueles guerreiros piratas que viveram nos países nórdicos lá pelo século X, mas apesar de não saber realmente tanto assim sobre a história do povo, é fato popular que eles eram conhecidos por serem muito rudes e primitivos, e também por usarem aqueles chapéuzinhos com chifres, o que pra mim, já basta.

Se eles ainda estivessem por aqui hoje em dia, eles já não poderia ser guerreiros ou saqueadores, mas ainda assim teriam que arrumar um jeito de viver. Os trabalhos que menos exigissem intelecto das pessoas seria tomado por vikings e depois por máquinas, depois por vikings de novo, pois estes enfurecidos iriam destruí-las. Seria o fim do desemprego estrutural. Os proprietários de grandes empresas tentariam usar vikings para fazer o trabalho de telemarketing, mas eles grunhiriam para o telefone, então as atendentes de telemarketin seriam um mal que não seria erradicado por eles. Um dia, quem sabe.

Frentistas, lavradores, atrações circenses e na pior das hipóteses, participante do Big Brother, os vikings estariam em todos esses lugares que não se pode exigir muito do cérebro. Eles poderiam entrar na moda e logo não demoraria muito para que um dono de gravadora tentasse reunir cinco garotos e fazê-los vestir roupas da idade média e elmos chifrudos, logo os Vikings of Pop seriam mania mundial e o futuro nunca iria olhar para trás com tanto arrrependimento.

Após os Vikings of Pop serem crucificados, a mania viking estaria em decadência, uma ou outra pessoa ainda usariam seus elmos na rua, enquanto outras, com medo de serem estupradas, só usavam os seus em casa. Os vikings não mais estariam em alta e logo eles acabariam virando mendigos loiros pelas ruas, pois mesmo os seus antigos empregos agora pareciam um mau negócio para os empresários que olhavam para eles como um investimento obsoleto, mesmo que fosse muito econômico pagá-los com 10 kg de carne por mês.

Eu, particularmente, iria tentar arrumar um viking pra mim e tentar tirar o maior proveito disso. Usá-lo como guarda-costas ou sair em seu navio pirata escandinavo nos dias de vento. Não sei se o mundo seria um lugar melhor, mas com certeza seria um lugar diferente. Talvez até pra pior, mas quem se importa? Eles são livres, pelo menos.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Gripe Suína

Eu nem me lembro quando eu escrevi isso, deve fazer uns dois anos, na falta de inspiração, aí vai:

E aí, quando eu penso que eu estou de volta ao silêncio absoluto que um dia, há muito tempo atrás reinou dentro da minha mente, ela volta e pergunta:
-Você está bem? No que está pensando?
- Puta que pariu! Se eu quisesse que você soubesse no que eu estava pensando, eu estaria falando e não pensando!
-Ora, me desculpe por existir , seu porco!
-Porco?! Os porcos não têm nada a ver com isso! Mas não se preocupe, eu digo quem tem algo a ver com isso, e eu digo pra você quem deve morrer! E eu posso garantir que nao tem nenhum porco! Todos esses palhaços que pensam que estão totalmente seguros e que vão morrer velhos ao lado de suas esposas em sepulturas vizinhas, pensando que só porquê tiveram uma vida miserável, sem nenhum aproveitamento, Deus irá salvá-los, bom esses aí sim são os que eu chamo de condeandos.
Isso sem falar, é claro, dos maníacos egocêntricos que pensam que tudo não passa de uma conspiração para foder com a vida deles, como se ninguém não tivesse mais nada pra fazer a não ser tornar as suas existências na Terra um inferno. Malditos idiotas cegos. Entretanto todos esses não são nada perto dos eternos felizes, você sabe muito bem, eles estão em todos os lugares que você não quer que eles estejam. Você acorda de madrugada, se arrasta pro banheiro pra tomar um banho tão gelado que parece que a água está rasgando a sua pele e o pior é que você sabe que isso só é o começo. Aí você chega naquela merda de trabalho que você gosta de pensar que serve pra alguma coisa pra que você não se sinta tao inútil por dentro, já esperando pelo bosta do seu chefe pra botar um defeito naquele relatório que você passou horas escrevendo e poderia jurar que estava perfeito, na verdade ele estava, mas o seu chefe precisa se divertir também. Quando o imundo finalmente deixa você em paz, você vai pra sua mesa naquele cubículo que você, e só voce chama de escritório, aí você tenta esquecer que, pelo menos por um minuto, você está fodido pro resto da vida, quando ELE chega. Aquela voz insuportavelmente alegre entra empalando os seus tímpanos e a mão já está dando um tapinha nas suas costas, você fecha os olhos com mais força, torcendo pra que tudo não passe de uma alucinação, mas aí você se toca que nunca foi sortudo e não é agora que a sua sorte vai mudar. Então ele bate de novo nas suas costas e pergunta “Bom dia, rapaz! Como é que vai essa vida boa?”. Na sua mente, você pensa algo mais ou menos assim: “Ah, eu vou lhe dizer como vai a minha 'vida boa', seu filho da puta, ela estava muito escrota até o momento que você chegou, na verdade, eu não achava que poderia ficar pior, mas aí você, com toda a sua tenebrosa alegria que eu não sei de onde diabos você tira, provou que eu estou errado, agora dá o fora daqui antes que eu arranque os seus olhos com o meu lápis!”. Mas por algum motivo, você não diz isso, você apenas diz “Vai bem” e torce para que o energúmeno vá embora. Finalmente ele vai. Então eu volto a contar os minutos para que o dia termine e eu possa voltar pra casa e conseguir com sorte, ter duas horas de sono, isso, é claro, se aquele demônio dentro da minha cabeça que a cada cinco segundos me relembra que eu tenho uma pistola escondida no armário me deixar em paz. Aí finalmente eu pego no sono, exatamente na hora de acordar pro trabalho e recomeçar todo esse meu ciclo nojento até o fim da vida como nós a conhecemos. Agora peça desculpas aos porcos!

terça-feira, 1 de julho de 2008

Aqui Parece ser um Ótimo Lugar.


Eu tô de férias há uns dias e parece que é só você conseguir ficar banhado na preguiça o dia todo que você quer voltar a fazer alguma coisa, mas essa sensação não dura muito tempo, ainda bem. Mas o bom de vagabundar é que eu tive bastante tempo pra pensar na vida, por isso eu não posto há tanto tempo, inclusive.

Por exemplo, alguém sabe como os Pokémons de pedra se reproduzem? Bom, eu poderia ir embora nesse assunto, mas essa não é uma "Questão Social Irrelevante", portanto, eu vou seguir com as mesmas linhas de raciocínio revolucionárias que eu sempre costumo postar.

Piqueniques. Nunca fui muito fã dessa tradição, não parece fazer nem muito sentido. "Eu tenho aqui essa cesta cheia de comida, por que nós não andamos três quilômetros floresta adentro pra podermos usufruir dos tais quitutes?". Sim, andar, porque no piquenique não se pode ir de carro, vai contra alguma lei da natureza dos campistas, eu tenho quase certeza. Enfim, porra, parece até que ninguém tem casa, vão se foder. O pior dos piqueniques, que aliás, também são conhecidos como "Convescote". "Convescote", caralho! Mas essa palavra é excelente pra convidar as pessoas que você não quer que vão, se bem que seria mais sacanagem se elas fossem.

Mas voltando, o pior dos piqueniques, é que ele já começa errado e é uma daquelas coisas que simplesmente não podem melhorar por si só, no máximo, nada pode dar errado, mas não espere sair um homem de gravata de um arbusto dizendo que você foi o milésimo campista a fazer um piquenique naquele lugar e contemplar você com um carro zero quilômetro, mas por outro lado, você pode ser condecorado com os seguintes eventos: Insetos de todos os gêneros, mas principalmente formigas, gente reclamona, músculos doloridos devido à caminhada desnecessária, chuva, animais selvagens, mendigos e na pior das hipóteses, todos ao mesmo tempo. Sem falar que se algo mais sério acontecer, como uma das pessoas for empalada por um índio, ela iria morrer, pois nem de carro você estaria e o celular não iria pegar nesse fim de mundo que você inventou de se embrenhar.

Como se não bastasse, geralmente esses idealistes de convescote gostam de unir o piquenique com uma outra atividade que eu não aprovo: acampar. É o pacote completo da desgraça no fim de semana. No acampamento, você pega todos os contratempos já citados anteriormente e adiciona o fato de que ninguém sabe montar o caralho da barraca e que não vai existir madeira seca pra acender a fogueira. Você vai acabar acordando estuprado por um sem-terra excitado. Portanto, sempre que alguém me sugere esse tipo de coisa eu os acerto na cabeça com uma caixa de nuggets congelados.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Em Boca Fechada...


A mosca é um animal ardiloso. Esfregando freneticamente suas patinhas, eu sempre acho que elas estão tramando alguma coisa, mas ainda fica mais esquisito. As moscas, na verdade, esfregam as patas para se livrarem das sujeiras. Que inseto hipócrita, elas praticamente são concebidas no lixo e rondam merda de cachorro o dia todo, esses hábitos não combinam e se a moscar quer realmente provar alguma coisa e ser alguém, ela deveria parar de se contradizer tanto.

Os mosquitos são como as putinhas das moscas, começando pelo nome, "Mosquito", não passa de um diminutivo ridicularizado de um parasita que gostaria de ter sido uma mosca. E eles têm motivos para quererem ter sido moscas, elas enxergam atrás das cabeças, o que as faz milhões de vezes mais eficazes na arte de fugir de um tapa humano ou jornal enrolado e coisas do gênero, não precisam se alimentar de outros animais e são higiênicas, afinal de contas, elas limpam as patas. A única parte legal de ser mosquito é poder ficar zumbindo nos ouvidos das pessoas enquanto elas estão tentando dormir, mas as moscas não parecem se incomodar com isso. É mais como um prêmio de consolação.

Apesar da vida das moscas não durar muito, as dos mosquitos podem ser ainda mais curtas se estes não se mantêm alerta, o que pode vir a ser muito difícil, já que grande parte dos mosquitos são executados enquanto estão sugando sangue. Todo mundo abre a guarda quando está se alimentando, uma vez chutaram o meu saco enquanto eu comia um cheeseburger, nunca mais eu fui o mesmo.

Mesmo com tantos motivos para querer ser uma mosca, acho que eu ainda preferiria ser humano, diferente do Jeff Goldblum, mas ele não teve muita escolha. O fato é que às vezes eu escuto pessoas dizendo por aí "Ah, eu queria ser uma mosquinha pra poder ouvir tal conversa". Eu me pergunto se essas pessoas realmente gostariam de passar o resto de suas vidas sobrevoando orifícios anais de cães sarnentos só pra poder saber um pouco mais da vida alheia. Além de ser burrice, já que hoje em dia existem vários outros métodos de espionagem muito mais eficientes, como colocar um copo na porta e a orelha no fundo do recipiente, também não compensa, afinal de contas, as pessoas só querem saber da vida dos outros por um motivo: fofocar. E a não ser que todos os seus amigos quisesserem virar insetos repugnantes junto com você, não iria adiantar de muita coisa você se tornar uma mosca e saber da vida de todo mundo. Prefiro ser um humano e ler a Contigo, o que é quase tão baixo quanto. Já que nas duas ocasiões, se você tentasse falar pro seu melhor amigo da vida de uma pessoa que não diz o menor respeito a ele, exisitiriam grandes chances de você levar um tapa. Mosca ou humano.

domingo, 22 de junho de 2008

Embaixo das Camisas, ao Lado do Amante.


Outro dia eu tava pensando em sobremesas. E pra tirar logo do caminho que todas as refeições são feitas sobre a mesa, o nome dessa, especificamente, é uma fraude. Pois comer embaixo da mesa impede as crianças de crescer e quase geralmente causam inchaços na cabeça.

Não gosto de nenhuma sobremesa, tirando sorvete, ainda bem, inclusive. Pessoas me invejam por isso e eu me encho de orgulho. É bom poder se orgulhar de algo que não exige, absolutamente, nenhum esforço físico ou psicológico, apenas a boa e velha falta de vontade de experimentar coisas novas, o famoso "Nunca comi, mas não gosto", que pode ser aplicado não só à comidas, mas à qualquer coisa.

Nunca comi maniçoba, mas garanto que não gosto. Nunca li O Alquimista, porém é o pior livro do mundo. Nunca assisti Velozes e Furiosos e garanto que não tô perdendo muita coisa. É muito fácil não gostar de coisas que você nunca experimentou. O que realmente requer coragem é passar por cima do seu orgulho e finalmente provar algo e assumir que é gostoso. Devem existir pelo menos 1 milhão de pessoas no mundo que nunca tinham provado algo, mas diziam que era ruim, e que por pressão de algum amigo, namorado, etc, experimentou e gostou, mas disse que não gostou, só pra não perder a razão.

Não é algo para se orgulhar, entretanto, não é algo para ser comunicado também. Sendo assim, você continua a sua vida, até o seu ente querido encontrar um pacote de biscoitos de doce-de-leite em um fundo falso no seu armário e dizer algo mais ou menos assim: "Mas não era você quem não gostava desses biscoitos?". O que virá a seguir será uma briga violenta, que poderá acarretar no fim do relacionamento por você ainda continuar clamando que aqueles biscoitos foram postos lá pela própria pessoa amada, que no momento, se faz de sonsa, apenas para conseguir mostrar que estava certa o tempo todo. É uma guerra de teimosia, na verdade. Não sei como isso nunca foi tema de um filme ou até mesmo de um comercial de biscoitos de doce-de-leite, que, convenhamos, são uma merda.

terça-feira, 17 de junho de 2008

E Júpiter Está na Casa do Caralho


Eu conheço muita gente que lê o horóscopo, gente até demais, pra ser sincero. Isso deveria ser uma daquelas coisas que todo mundo faz em segredo, como comer banana com casca, mas por alguma razão, acreditar que a posição dos planetas em relação ao sol, mais a hora e o dia em que você nasceu, parecem influenciar diretamente na sua vida e personalidade, só eu que nunca notei.

As pessoas que gostam desse tipo de coisa ao extremo podem ser chatas, muito chatas. Tem gente que não sai de casa antes de checar o seu horóscopo, mas se aquele não estiver bom o bastante, a pessoa começa a ler outros horóscopos, de diferentes revistas, jornais ou sites, até encontrar um que esteja de acordo com o humor dela naquele dia, e aí ela diz: "Nossa, o meu horóscopo nunca erra.". Realmente, quem erra é você, vai arrumar uma distração.

É muito engraçado esse negócio dos signos, cada um tem suas qualidades e defeitos e tudo mais. Por exemplo, eu sou do signo de Sagitário, um signo de fogo. O fogo é quente, então eu acho que isso deve dizer que eu tenho personalidade forte e gosto de impôr a minha opinião e também de praia. Eu sei que isso não está fazendo sentido, mas quando se trata de horóscopo, tanto faz, também. Até onde eu me importo, qualquer um pode escrever uma coisa dessas, e se um profissional fizer, eu nunca vou saber a diferença.

Mais chato que o horóscopo normal, é o horóscopo chinês. Que é a mesma merda, só que com animais diferentes. E aí as pessoas ficam tentando encontrar semelhanças entre o seu signo ocidental e o oriental. Muita gente enlouquece fazendo isso. O que acontece se você pegar signos completamente opostos nesses dois horóscopos? Em um você é uma pessoa calma e serena. E no outro você é enérgico e nervoso. No mínimo, você desenvolve um distúrbio bipolar, causado pelo zodíaco. Não vai demorar muito pra alguém chegar e dizer "Tá vendo, não se deve brincar com os deuses".

Biscoitos da sorte, sorte do orkut, horóscopo chinês, brasileiro, uzbeque, tanto faz. Tudo a mesma merda. A única coisa que realmente salva no horóscopo são as piadinhas com os signos. "Ah, eu sou virgem" ou "Huuum, quer dizer então que você é touro?", e por aí vai. E pensando bem, essas piadinhas são bem sem graça.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Sabe Quem Perguntou Por Você?




Estava passando aquele trote para a padaria de novo que é mais ou menos assim "Alô, tem pão de ontem? Tem? Quem mandou fazer muito, otário?!". Quando me peguei pensando em como o mundo seria, no mínimo, mais chato se todas as pessoas se conhecessem.

Tantas coisas acontecem o tempo todos os dias, que ninguém pára pra pensar no fato de elas só acontecerem porque a maioria das pessoas que você na rua ou em qualquer outro lugar, menos na sua casa, ou na de algum amigo, são estranhos. Pra deixar mais claro, aqui vão alguns exemplos:

Muitas pessoas sabem dar valor ao fato de não conhecerem todos os habitantes do planeta, mas existem vários grupos diferentes que usufruem desse privilégio de modos muito distintos. Os pedreiros, para começar, se conhecessem todas as mulheres que passam em frente às construções, o nível de cantadas de segunda mão e assovios iria cair drasticamente, uma vez que as próprias garotas também os conheceriam de volta e também suas esposas.

Os gozadores que adoram fazer brincadeiras e pôr a culpa nos outros também teriam seus dias contados, eu mesmo estaria fodido no outro dia ao passar o trote para o padeiro, uma vez que se ele me reconhecesse através do telefone, iria ficar me dando um sermão que, pelo menos, eu não seria obrigado a ouvir, mas não ia mais poder ligar duas vezes para o mesmo lugar, logo não teriam mais endereços o suficiente e o interurbano, apesar de mais divertido, é muito caro.

Eu acho que teria pena apenas dos pervertidos, esses sim. Imagine a frustração que é você ligar para um serviço de atendimento sexual via telefone, o famoso "Telesexo", cujo slogan eu ainda prego que deveria ser "Telesexo. Provando que a orelha também é um órgão sexual.", e a mulher do outro lado da linha reconhecer você: "Edmílson! Você tem mulher e filhos, o que você está fazendo ligando pra cá?" ao que o Edmílson responderia: "Ei, aqui não é o Edmílson, Patrícia, é o Vladmir.". Conversas como essa seriam repetidas quase todos os dias aonde um estaria sempre culpando o outro e ninguém chegaria a lugar nenhum, logo as prostitutas telefônicas estariam sem emprego também. E isso nos números heteros, os gays teriam descido a um novo nível de baixaria nunca antes visto.

Pais de família não teriam mais onde se esconder ou até mesmo quando um namorado quer agarrar outra garota em uma boate, seria como entrar na Casa Branca, dar um tapa na cara do Bush e levar a carteira dele e deixar uma foto sua de recordação. No mínimo existiram quinhentas e quarenta e doze testemunhas oculares, o que seria até uma vantagem, talvez a criminalidade diminuísse, mas quem se importa com isso quando não se pode fazer nada errado em paz? Pelo menos quando você liga para o Telesexo você pode dizer "Ei, pelo menos eu não matei ninguém". Que tipo de desculpas esfarrapadas existiram num mundo isento de crimes? Por essas e outras eu sou grato e sei tirar vantagem de não conhecer todas as pessoas do mundo, portanto faça a sua parte e xingue alguém que você não conheça na rua, você pode até entrar no mesmo elevador que essa pessoa no dia seguinte e nenhum dos dois vai lembrar de nada, agora esse é o mundo que eu agradeço por viver.

Sociedades Anônimas estariam com os seus dias contados e todos os alcoólatras frequentadores do AA seriam motivo da chacota e fofoca nas vizinhanças. Fofoca, inclusive, seria uma das empresas mais bem-sucedidas desse mundo e o Big Brother não ia passar da primeira edição. Ao mesmo tempo em que todos se conhecessem, nem sempre pode-se estar a par da vida de todo mundo, mas as revistas de fofoca estariam lá, falando de todas as pessoas, tendo histórias escabrosas para contar sobre a vida de qualquer pobre cidadão da cidade que faça algo de diferente, mesmo que seja apenas sexo com caranguejos. Pois afinal de contas, num mundo onde todos se conhecem, todos seriam celebridades, não? Mas os pobres continuariam pobres, pois nem roubar eles poderiam. É, o planeta seria um lugar cheio de ironia, talvez seria interessante viver assim por um dia. Mas só um, pois eu ainda tenho que mandar umas pizzas pra umas pessoas que eu não gosto.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Anos Dourados


Todo mundo conhece um. Às vezes ele é japonês, às vezes ele é gordo, às vezes tem espinhas, às vezes tem os três ao mesmo tempo e ainda põe o dedo no nariz. Mas aqueles garotos que sempre sentam no fundo da sala e passam o recreio com o mais novo video game portátil que a sua tia trouxe lá da puta que pariu me deixavam um pouco admirado.

Era mais ou menos entre a quinta e a sétima série que era mais comum do fenômeno acontecer. O garoto ficava no fundo da sala jogando seu portátil, que quase sempre era uma versão nova do Game Boy. Aos poucos, os outros garotos da sala de aula começavam a reparar em como ele estava vidrado no jogo, se o ano era 1998, esse moleque estava jogando Pokémon antes de todo mundo e não ia demorar muito pra que todos os seus colegas de classe estivessem passando todos os recreios em volta do garoto enquanto ele prosseguia na sua jornada. Mas em outra jornada, na vida real, aconteciam várias coisas também interessantes dentro da sala de aula. Vários personagens de verdade poderiam ser criados ali mesmo, em volta do garoto:

Exista o Puxa-saco, aquele que fazia de tudo para poder jogar nem que fosse por alguns segundos, ele compraria lanches, ofereceria seus Tazos em troca, em alguns casos dinheiro e num universo mais paralelo, favores sexuais. Além do Puxa-saco, existia o Invejoso. O Invejoso era aquele moleque que antes da nova febre, era o rei das brincadeiras, sempre fazia mais gols no futebol, nunca era encontrado no pique-esconde e coisas do tipo, mas que quando o Game Boy começou a ser o centro das atenções, ele não sabia o que fazer para conseguir os olhares de seus antigos amigos novamente. Comentários como "Não sei qual é a graça nessa merdinha!" ou "Ei pessoal, vamos jogar um jogo de homem!" eram constantemente tecidos pelo garoto invejoso, mas quase ninguém se lembra, porque estavam todos olhando para a tela.

Um pouco parecido com o Invejoso é o Brincalhão Inconsequente, mas existiam algumas diferenças. O Brincalhão Inconsequente é um gozador, acima de tudo, geralmente o mais bagunceiro da sala que sempre parece ter uma piadinha preparada para qualquer aula. Sua única fraqueza é a curiosidade. Ao ver um grupo de garotos reunidos em volta de um só, o Brincalhão Inconsequente se vê na necessidade de descobrir o que está acontecendo, o que pode acabar gerando problemas. Resumindo, o Brincalhão Inconsequente é o garoto que chegava e desligava o Game Boy no meio do jogo e depois começava a rir, o dono do Game Boy não conseguia acreditar. O Puxa-saco partia para cima. O Invejoso vê o Brincalhão como um herói. E o próprio Brincalhão fica satisfeito de ter feito mais uma traquinagem, mesmo tendo levado um tabefe ou dois.

Com o passar do tempo e o aumento da febre em meio à esses jovens, em pouco tempo, todos estariam jogando Pokémon, batalhando entre si e competindo contra a própria elite do jogo. Mas o jogo logo cansa e então alguém surge com um jogo novo. O Egoísta, que é o nome do primeiro garoto, que eu havia esquecido de dar. O Egoísta sempre tem um parente distante que trás pra ele coisas de última geração e quando não se trata de emprestar um video game portátil, ele mostra todo o seu lado negro e mesquinho. Era fato conhecido por todos os outros garotos que o Egoísta tinha o melhor video game da época na sua casa e que apenas mais três ou quatro garotos também possuíam este videogame, mas os melhores jogos eram os do Egoísta. Quando um dos outros garotos tentava pedir um jogo emprestado para o Egoísta, não se poderia esperar outra resposta que não fosse: "E o que você vai me emprestar de volta?", o que é na verdade, uma das estratégias de comércio mais bem elaboradas da história. Veja, bem, o Egoísta não se importa com qual jogo um dos outros garotos-não-importantes-o-suficiente-para-ganharem-um-adjetivo-nesse-texto iriam emprestar para ele. O Egoísta só precisava de uma garantia para se sentir seguro de que não estava sendo saqueado, pois afinal de contas, ele provavelmente teria todos os jogos que os outros garotos tem.

Quando o Egoísta empresta um jogo, ele pode ser divido em duas classes diferentes: São elas, o Objetivo e o Sonso. O Egoísta Objetivo é aquele que todo dia pergunta para o garoto que está com o seu jogo "E aí, rapá? Quando você vai me devolver o meu jogo? Já fazem uns três dia, porra!". O efeito era ter o jogo o mais rápido possível doesse a quem doer, geralmente o garoto devolvia antes mesmo de ter passado do começo.

Já o Egoísta Sonso trabalhava através de bordões minuciosamente elaborados em casa e expressões de "Quem não quer nada" na frente do espelho. O Egoísta Sonso é aquele que chegava na escola todo dia perguntando: "E aí, rapá? Como é que tá o jogo? Já passou daquele chefão? E aquele outro com os espinhos?". Esse processo era repetido dia após dia. Um pouco diferente do Egoísta Objetivo, o Sonso trabalhava fazendo com que o garoto que estava com seu jogo se sentisse não só perturbado, mas também com complexo de inferiodade, pois o Sonso dá a entender que conseguiu terminar o jogo muito mais rápido do que ele. Assim como na tática do Objetivo, o jogo era devolvido antes mesmo do começo. A outra coisa que os dois Egoístas também têm em comum era o antigo hábito de escrever os seus nomes nos cartuchos de video game, para não ter erro, mesmo. Era o fundo do poço. Dizem que Egoístas se reuniram num ritual suicida coletivo quando todos os video games decidiram fazer jogos em cd.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Questão Social Irrelevante Número 2


Manter relações sexuais com um zumbi? Poderia isso ser considerado necrofilia ou apenas um fetiche muito diferente? Especialistas no assunto debatem opiniões, desenvolvem teorias e obtêm um consenso, mas primeiro, os fatos.

Prós - Zumbis são corpos mortos que por alguma razão, dependendo do contexto que está sempre sujeito a mudanças, retornaram para o mundo dos vivos para andar por aí e alimentar o seu instinto mais primitivo, o de se alimentar, não o de fazer sexo. Além do mais, por mais que zumbis andem no mesmo mundo que aqueles que ainda não morreram, isso não os torna vivos, eles ainda têm o mesmo corpo apodrecido e não pode ser considerado vivo, portanto, manter relações sexuais com esta criatura, faz de você um necrófilo. Dos mais estranhos.

Contras - Existem muitas histórias por trás da origem dos zumbis e assim como eles podem ser pessoas que morreram há muito tempo e por meio de bruxaria ou algo do tipo, retornaram ao mundo dos vivos, eles também pode ser apenas vítimas de um vírus ou parasita que toma conta do corpo do ser humano e o mata por dentro, mantendo intacto apenas o desejo de se alimentar e as noções mais básicas de movimento e pensamento, uma vez que ao ouvir um barulho, um zumbi toma conhecimento e tenta descobrir de onde veio e o que causou este barulho, demonstrando um pouco de raciocínio lógico o que o torna vivo e por isso, fazer sexo com um não passa de um prazer pouco ortodoxo, mas não pode ser chamado de necrofilia.

Conclusão - Zumbis são seres humanos que são revividos por intermédio de diferentes causas ou até pessoas que ainda não morreram que foram submetidas à experiências com vírus estranhos que acabaram por tornar a pessoa um zumbi, sendo assim, esta conclusão chega a um resultado parcial. Zumbis de pessoas que já estavam mortas e que foram trazidos de volta por meio de bruxaria ou magia negra, são corpos em decomposição mortos que conseguem se mover. Faça sexo com um desses e seja um necrófilo. Por outro lado, zumbis que eram seres humanos, mas que foram submetidos à algum tipo de doença que acabou por transformá-lo num zumbi, não passa apenas de uma pessoa doente, faça sexo com um desses e você provavelmente é mais doente do que ele, mas não é um necrófilo.

domingo, 1 de junho de 2008

Sua Própria Indignação


Ok, eu nem tava pensando em postar hoje, mas eu acabei de ver algo que me deu várias idéias que eu achei que deveria expor aqui. Também não é como se eu tivesse outro lugar pra dizer o que eu acho das coisas.

Eu estava zapeando por aí e acabei parando na Mtv. Lá passava um programa da emissora americana chamado My Own, onde um fã de alguma celebridade quer encontrar uma garota ou garoto, depende do programa, que seja parecido com a celebridade que esse mesmo fã é obcecado. O programa começa com 6 oponentes que o fã tem que ir eliminando até sobrar 1. E é aqui que começa a diversão.

O episódio que eu assisti era sobre um rapaz que queria encontrar a sua cópia da Beyoncé, aquela cantora lá. E entre as 6 concorrentes tinham 4 garotas negras, uma branca loira e uma japonesa! Uma japonesa, eu disse! Como uma garota dessas pode achar que ela pode ser a Beyoncé? E como a Mtv deixou ela participar do programa? Eu realmente acho muito difícil de acreditar que de todos os 50 estados daquele enorme país, aquilo era o mais próximo da Beyoncé que eles conseguiram achar, é muita preguiça. Eu no lugar do fã, ia me sentir profundamente ofendido. Ia achar que era uma pegadinha ou coisa do tipo. Eu ia começar a escrotear com ela dizendo coisas do tipo "Como você acha que você pode ser parecida com a Beyoncé?! Sua asiática! Vai tentar ser o Jackie Chan, caralho!"

Outro aspecto engraçado que eu consegui retirar desse programa é algo muito contraditório, muito típico, inclusive. O garoto perguntava às suas pretendentes por quê ele as deveria escolher, ao que elas respondiam, eu pude notar que uma frase era sempre unânime: "Porque eu tenho estilo". Isso é mentira, só pra constar. Nenhuma de vocês têm estilo. Vocês estão numa competição pra ver quem é mais parecida com uma celebridade. Vocês esqueceram disso? Vocês não tem estilo. A Beyoncé tem estilo.Vocês só querem ser elas, mas não isso não faz de vocês estilosas, mocinhas. É que nem você ficar tentando falar com o seu peixe e sair por aí dizendo que é o Aquaman. Mais uma vez, se eu fosse o fã, eu ia ficar relembrando isso a elas toda vez.

No final, ele acabou escolhendo a garota que realmente era mais parecida com a Beyoncé, então um pouco de justiça foi feita, aparentemente, mas isso não torna o programa nem um pouco mais legítimo, também, assim como ele escolheu a garota que mais se parecia, ele poderia ter acabado com a japonesa, por alguma razão e aí ele não poderia dizer que ela era a própria Beyoncé dele, se eu fosse amigo dele e ele viesse com essa história, ele ia pegar um tapa na cara, pra deixar de ser mentiroso. Enfim, onde eu quero chegar é que esse é um programa completamente relativo, onde quem começa errando é a própria Mtv, se você quer fazer um programa de sósias, põe gente parecida com as pessoas em questão, caralho. Daqui a pouco vai ter um episódio com a Amy Winehouse com 2 índias, 1 negra, 1 garota careca, 1 moleque vestido de macaco e 1 travesti com aquele cabelo de casulo.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Criminalidade de qualidade


Eu já morei nos EUA e se tem algo que eu realmente os invejo por eles terem e nós não, a resposta que geralmente vem na mente das pessoas é a comida ou as lojas e essas coisas, mas não. Eu queria viver num país onde existissem perseguições policiais. Dá até gosto de quebrar a lei. Atravessar shoppings em um ônibus escolar são coisas que não eram possíveis até uns anos atrás, mas agora, esse tipo de entretenimento já existe.

É algo que pára as cidades, literalmente, pois as ruas são interditadas e quem não está dirigindo, está em algum lugar com uma tv para poder assistir, se você tiver sorte, pode ser que você esteja no meio da perseguição e nem saiba.Inclusive, essa não seria a desculpa mais esfarrapada do mundo para chegar atrasado no trabalho? "Não, Seu Almeida, eu tava quase aqui quando começou essa insana perseguição policial e eu fiquei preso no trânsito. Tive que dar a volta por trás do viaduto".
Eu adoro esses criminosos, eles são tão otimistas. Existem helicópteros atrás deles e coisas do gênero, e eles sabem que quanto mais correrem, mais eles serão perseguidos, por mais veículos. Aliás, devem existir mais meios de transporte da imprensa do que realmente da polícia perseguindo esse carro, o que ainda é meio que uma ajuda aos policiais, pois quando o criminoso vê pelo retrovisor todos aqueles carros e vans e helicópteros no céu, algo dentro dele começa a se revirar em desespero e é mais ou menos aí que ele bate o carro ou rola ladeira abaixo.

A verdade é que existem vários motivos pra que as perseguições sejam tão populares. Se acontecesse alguma aqui em Belém, eu com certeza iria assistir pra ver se ele passasse na frente da minha casa, mas além disso, se torna meio que um daqueles programas do Discovery Channel que fala sobre a cadeia alimentar, e assim como uma gazela que foge do leão, você meio que torce pro criminoso escapar "Esquerda! Vai pra esquerda, caralho! Nããão, essa rua já foi fechada!". Além disso, é uma corrida frenética, parece mentira, mas só basta acontecer uma perseguição policial para que as ruas de repente lotem de caminhões de melancia ou gente de cadeira de rodas atravessando ruas imensas. E quando o criminoso finalmente se toca que não vai conseguir fugir de carro e começa a correr a pé mesmo? Acho que nessa hora deveria aparecer uma legenda na tela que diz: "Não faça isso", sério, eles realmente acham que isso vai funcionar? Não é como se logo na frente fosse algo extraordinário fosse acontecer e que de repente, mais ninguém esteja atrás de você, isso não é GTA, você não pode dar um cuecão em um policial e depois apertar botões e ele fingir que nada aconteceu, você vai ser preso, portanto, não desça da merda do carro. Eventualmente, é claro, eles vão furar seus pneus e fazer sacanagens do gênero. Portanto, o ideal, como eu sempre digo, é fugir para o litoral e sempre, eu disse sempre, ter um hovercraft à sua disposição, aí sim.

De onde vêm o interesse dos seres humanos pelas perseguições? Acho que isso já vem desde a idade média, onde as pessoas perseguiam aquelas mulheres que diziam ser bruxas, com tochas e tridentes, aquelas perseguições deram origem às de hoje em dia, com certeza ou pelo menos deixaram nos nossos DNAs a lembrança de que é legal encurralar as pessoas.
Pelo menos uma vez, eu queria ver o criminoso escapar. Todas as perseguições terminam com o cara sendo posto no capô de uma viatura pra ser algemado, aí ele pega uma porrada ou duas, colocam o cara dentro da viatura e vão embora e aí você volta pras suas atividades normais, mas o que aconteceria se um dia um policial simplesmente dissesse pro piloto do helicóptero: "Eu o perdi, para onde ele foi?", ao que o piloto responde "Eu não sei.". Se você é um piloto de helicóptero e conseguiu perder de vista um cara desesperado dentro de um carro, acredite, você é um merda. Mas por outro lado, seria um final diferente pra todas as perseguições. Encheria de esperança todos esses criminosos jovens que estão por aí pensando em roubar um carro. Vá em frente, ainda existem chances!

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Que seja ignorado o conteúdo a seguir


Sem realmente inspiração pra fazer um post decente ou qualquer coisa, aliás, então só pra não perder os meus fiéis comentaristas, amo vocês, estou postando. Segue agora, o pior post de todos até hoje.

Das duas uma, ou os artistas cansaram de colocar segredinhos engraçados ou perturbadores nas suas obras, ou as pessoas, simplesmente, não aguentam mais procurar. As mensangens subliminares vêm sido procuradas há muito tempo, não sei ao certo desde quando, mas pelo menos há uns quarenta anos, desde os Beatles e tudo. Mas a verdade é que tirando a lenda da morte do Paul que vinha com pequenas dicas nos álbuns da banda, as mensagens subliminares ainda eram percebidas ao rodar os discos ao contrário ou por coisas ditas em frações de segundo no fundo das canções. Além disso, existem as capas de discos, filmes e até livros, tudo em nome da teoria da conspiração. Eu, sinceramente, acho que a maioria nem existe e quem fica procurando essas coisas é que deve ter algum pacto com o demônio.

Mas vendo as coisas por outro ângulo, é como se um pouco da magia tivesse esvaído. Os artistas de antigamente pareciam ser mais dedicados aos fãs, eles faziam essas coisas de propósito, pra entreter, além da música ou filme, era um acordo por debaixo do pano, "Eu finjo que digo e você finge que escuta e nós dois nos damos bem no final, jóia?". Hoje em dia os artistas parecem não ter mais paciência e as pessoas pararam de se importar, ou então tudo ficou subliminar demais.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Em Maus Lençóis


Só deveriam existir dois tipos de cama. De casal e de solteiro. Não tem nada que me deixe mais encaralhado do que cama de viúva. Quer dizer então que se o meu companheiro morreu, eu tenho que trocar de cama? Pra quê? Qual o propósito disso? Pra que assim eu possa finalmente me desprender dessa pessoa que já se foi, mas ao mesmo tempo sempre ter uma pequena lembrança dela?

A cama de viúva é uma fraude.O que fazer quando a viúva, no caso, não quer casar, mas ainda quer continuar fazendo sexo? Ela vai ter que começar a dormir com anões? Já que duas pessoas normais não cabem numa cama de viúva. É como se a cama de viúva quisesse dar uma lição de que depois do cônjuge falecido, ou você começa a fazer sexo com anões, ou vira pedófilo e na pior das hipóteses, zoófilo de animais de pequeno porte, pois se você quise fazer sexo com cavalos, por exemplo, você vai passar a noite dormindo num monte de feno e dormindo de bruços, com certeza. E o que acontece se a pessoa se divorciar? Não existe cama de divorciado. Ela continua dormindo numa cama de casal ou numa de solteiro? Ou será que tem que dormir numa rede? Se for homem, com certeza dormiu algumas noites no sofá antes do divórcio. Dependendo da esposa, depois do divórcio, nem cama mais sobra na casa.

É engraçado a transição que se passa na infância. Você passa do berço pra cama de solteiro, como se do nada, você precisasse de estado civil, antes dos 5 anos de idade. Parece que até que a cama de solteiro deveria vir com carteira de trabalho. Isso pra não mencionar aqueles casais que são casados, mas dormem em quartos separados. Tenho um amigo cujo os pais são assim e em ambos os quartos, as camas são de casal. Eu sei que é pra quando eles quiserem fazer sexo e tudo, mas não é meio suspeito sua esposa ou marido dormir numa cama de casal em outro quarto quando o marido dela é você? Só faltava ter uma máquina de camisinhas dada por você no armário dele ou dela, seria quase a mesma coisa.

Voltando a falar da cama de viúva. Chega até a ser meio assustador. Você acaba de conhecer uma garota na boate e ela decide que vocês vão pra casa dela. Ao chegar você nota que a cama é de viúva. Não dá um pouco de medo transar com essa garota? Quer dizer, e se vocês se casarem? Ela dorme numa cama de viúva. É como uma premonição surpresa de muito mau gosto. Devem existir garotas que fazem isso de propósito. Só de sacanagem.

Como seria uma cama de viúva redonda? Eu imagino que deve lembrar uma lua minguante. Você tem que dormir curvado, em forma de "C". Essa ainda é mais castigadora. O marido morre e pra que você não pegue mais ninguém, vai ficar pra sempre parecida com o Quasímodo. Deve ser uma espécie de vingança depois de dormir tanto tempo com alguém que chuta você por 30 anos toda noite ou ronca como um urso que engoliu um liquidificador. "Eu descanso em paz, mas você se fode."

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Ainda na Espera


O que está faltando para que em algum lugar do planeta, algum cientista, ou melhor, um grupo deles, inventem um vírus ou coisa parecida que crie zumbis, que nem em Resident Evil? Ou então, sei lá, algum fenômeno sobrenatural, mesmo, isso é o de menos, desde que eles passem a existir. Mas por favor, alguém faça com que aconteça! Será que ainda não existe tecnologia suficiente? Será que as pessoas pararam de se importar com magia negra?

Ninguém dá o valor merecido aos zumbis. Eu tô cansado de ver gente que, literalmente, gosta de zumbis. Gente falando que curte os zumbis, que eles são "cool" e não sei o quê. Não se deve gostar de zumbis, só se deve gostar de matar zumbis, isso sim. Se bem que as pessoas que são fãs deles vão ser as primeiras a serem mordidas mesmo, então melhor pra mim. Vão aprender a gostar de criaturas menos ingratas.

Eu moro ao lado de uma loja de departamentos que é, com certeza, o melhor lugar para se estar quando eles começarem a andar por aí, esses merdas. Motosserras, bigornas, chaves-inglesas, terçados, armas de atirar prego e afins. É quase um buffet pra destruir mortos-vivos, qualquer um se deliciaria. Só iam mesmo faltar armas de fogo. Bom, na verdade, a arte de matar zumbis é baseada na criatividade, onde qualquer coisa pra destruí-los é válida, desde que funcione. De espingardas à funis. Isso sem mencionar que quando a cidade estiver, praticamente tomada pelos mortos que andam, você pode saquear tudo que quiser quando eles foram aniquilados. Só é preciso sobreviver.

Acho que a única coisa mais legal que poderia acontecer além de zumbis invadirem Belém, seria se zumbis invadissem Belém e os Pokémons existissem. Como eu ia gostar de assar um zumbi montado no meu Arcanine e depois fatiar outro com um Scyther. São ainda mais possibilidades. Esmagá-los com um Onix também é interessante. Iriam existir concursos de Pokémons e zumbis onde ganharia aquele Pokémon que matasse mais zumbis em menos tempo ou para a morte mais criativa. O mundo seria um lugar melhor.

Eu culpo a ciência por não ter ainda descoberto a fórmula Z. Simplesmente existem coisas mais importantes a serem feitas. Ninguém sabe a quantidade de cientista folgado que tem por aí, colocando orelhas humanas em ratos ou produzindo porcos fosforecentes. Eu sei que parece divertido, mas ele poderiam pensar um pouco mais no futuro e agradar todos aqueles com instintos assassinos que não querem ser sodomizados na cadeia após terem sido presos por homícido. Quem nunca teve vontade de decaptar alguém com uma motossera? Se os zumbis existissem, isso seria perfeitamente legal. As pessoas são preguiçosas. Eu exijo um apocalispe de mortos vivos agora mesmo e culpo todos aqueles que não pensam nisso por ele ainda não ter acontecido. E acima de tudo os adoradores de zumbis.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Poupando as Explicações


Algumas invenções chamam a minha atenção. Sem reais motivos, elas apenas chamam. Vou explicar o porquê ao longo dos exemplos. A única coisa que eu posso dizer de antemão, é que eu tinha um motivo de verdade pra dar tiro nos cientistas do 007 e não sabia.

O cobertor elétrico, em primeiro lugar. Claro que ele é o seu melhor amigo numa noite fria de inverno, mas e se você fizer xixi na cama? Você não seria eletrocutado? Ou mesmo que não fosse, como se faz pra lavar um cobertor elétrico? Já que água e utensílios elétricos vêm mostrando que não se misturam há muito tempo.Quando se tem frio, ninguém lembra. Mas o cobertor elétrico é o acessório de cama mais sujo dos últimos anos.

O controle remoto universal. A princípio parece ser algo vindo dos deuses, o fim de todos aqueles controles remotos na mesa de centro, mas além do controle remoto universal nunca funcionar direito e você apontar pra televisão e ele ligar o som e afins, o melhor do controle remoto universal, é pro filho do seu vizinho ficar desligando a sua televisão da janela do quarto dele a hora que ele quiser, aí sim eu aprovo a utilidade do controle remoto universal.

Quem não simplesmente adora aqueles ventiladores portáteis que se aperta um botãozinho e ele começa a girar e você põe ele bem na frente do rosto? Aquilo só serve para duas coisas e refrescar não é uma delas. Esse é um produto que deveria vir com um adesivo que diz "Use somente quando estiver só", pois não há nada mais certo que levar um empurrão na mão de um amigo engraçadinho e terminar com o ventilador no nariz. É uma brincadeira válida, inclusive, pois dá pra parar aquelas hélices com o dedo mindinho. Aliás, me enganei, ele só serve pra isso mesmo.

Eu sou um daqueles que não sabe fazer nada, mas adora procurar falhas ou defeitos nas obras dos outros. Constantemente. Até que eles virem e me mandem fazer eu mesmo, aí eu vou embora por uns minutos e volto com mais comentários inoportunos sobre seja o que eles estejam fazendo.

sábado, 17 de maio de 2008

Prodígio

Cícero era um rapaz como qualquer outro, porém, ele tinha uma habilidade que o tornava um pouco diferente dos seus amigos. Cícero não tinha garganta, pelo menos era isso que ele dizia, mas na verdade o que isso significa é que Cícero tinha nascido com a incrível habilidade de ingerir líquidos em grandes quantidades em espaços de tempo minúsculos.
Desde pequeno Cícero terminava sua mamadeira em menos 3 segundos, aos 12, bebia uma garrafa de Coca Cola de 600 ml em 4,5 segundos. Aos 19, Cícero participava de competições locais de quem consegue beber mais cerveja. Saía sempre vitorioso. Até que pensou que poderia obter algum tipo de lucro em cima disto.
Certo dia estava passando na frente de um bar que dizia "Concurso do Chopp de 3 metros - Recompensa: R$ 400,00". Cícero viu ali sua chance de ficar rico usando seu dom. Foi um verdadeiro massacre e Cícero venceu o torneio antes mesmo que os outros participantes houvessem chegado na metade de suas respectivas bebidas. O juiz da competição reconheceu o talento de Cícero e deu a ele o dinheiro. O rapaz ficou muito feliz, mas até o fim da noite ele haveria perdido o dinheiro por estar muito bêbado.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Isto é um trabalho para...


Quando alguém vai parar pra pensar no Aquaman? Quando alguém vai se tocar que ele é um merda? Ok. Ele respira embaixo d'água. E acabou! Grande merda, também, de que adianta? Não é como se os vilões fossem se esconder dentro de um lago com um canudinho pra respirar. É mais pra algo do tipo "Aquaman, perdi meu brinco aqui na piscina. Fica aí procurando."

O primeiro Aquaman, aquele do desenho dos Super Amigos era só um cara loiro sem muito o que acrescentar, então nos novos quadrinhos, decidiram dar um visual mais legal para ele. E eu admito, ficou melhor, ele ganhou mais músculos, os cabelos e a barba cresceram e a roupa ficou mais característica. Ah sim, ele também perdeu uma mão e ficou com um gancho no lugar. Pra ser sincero, ele ficou completamente "Thor tenta imitar Capitão Gancho".

Será que eu realmente preciso falar da habilidade incrível do Aquaman de falar com peixes? O Super Homem voa por aí na velocidade da luz enquanto derrete robôs do mal com os olhos e congela vulcões em erupção com um sopro, tudo ao mesmo tempo. Enquanto isso o Aquaman tá batendo papo com o Sr Peixe-Espada, embaixo d'água, já que lá ele pode respirar. Parece até que por ele ter dois poderes que são tão estúpidos, o mínimo que eles poderiam fazer é se complementar. É como se você tivesse uma mão de lápis e outra de borracha. Seria algo diferente e até um pouco útil, mas todo mundo ia rir da sua cara mesmo assim.

Aliás, alguém sabe qual a identidade secreta do Aquaman? Alguém algum dia parou pra pensar nisso? Quer dizer, também não é como se ele tivesse uma revista só dele pra que isso fosse um problema. Ele tá sempre lá pela Liga da Justiça sem fazer nada, não parece que ele sai de lá em nenhum momento, a não ser, é claro, quando existe algum perigo. Aí ele é convocado, junto, é claro, do Super Homem, Batman e Robin, Mulher Maravilha e Lanterna Verde, no mínimo. Ninguém liga pra Liga da Justiça pedindo pela ajuda do Aquaman, e os outros heróis ao notarem isso, decidem levar ele com eles, pra que ele não se sinta tão mal. O que é muito injusto, inclusive, pois de vez em quando ligam pra lá pedindo a ajuda dos Super Gêmeos e o poder de Jan, o homem da dupla, consegue ser ainda mais inútil que o do Aquaman. "Forma de um balde de gelo" é o caralho.

domingo, 11 de maio de 2008

Beirando a Nudez


Antigamente era mais fácil. Os bolsos das minhas calças não eram tão apertados. Dava pra carregar um monte de coisas neles. Se eu morasse nos Estados Unidos e um valentão da escola viesse me roubar o dinheiro do meu almoço me segurando pelos tornozelos de cabeça para baixo, iriam cair dos meus bolsos, como nos bons e velhos desenhos, no mínimo: Um pião, um ioiô, um carretel de pipa, dois carrinhos, um pato de borracha e por último os meus míseros trocados.

Hoje em dia eu já não carrego mais tantas coisas nos bolsos, mas certas calças tem bolsos tão apertados que eu simplesmente não posso mais levar minha carteira neles. Tendo que guardar na mochila ou pedir para a garota mais próxima pôr na bolsa. E isso fode todo o meu sistema. Desde sempre eu colocava o celular no bolso direito e a carteira no esquerdo. Não, eu nunca guardei a carteira no bolso de trás, eu não consigo sentar desnivelado, parece que eu tô tentando ajeitar a bunda pra peidar o tempo todo, sem falar que incomoda. Enfim, só se eu andasse com duas carteiras ou um monte de papel dobrado no outro bolso. Mas o verdadeiro problema é que quando os bolsos das calças começaram a ficar apertados, eu já não podia guardar a carteira no bolso esquerdo, deixando a minha frente desnivelada, mesmo que eu não sente com a pélvis.

Comecei a comprar Halls para levar no bolso esquerdo toda vez que tô usando uma calça de bolsos apertados, eles fazem um volume, mas não o suficiente. Então eu ganhei o carro e comecei a levar a chave e o Halls no bolso da carteira e o celular no outro, mas aí eu já tinha mais volume do lado direito que do esquerdo. Parece que eu não consigo mais me manter em equilíbrio. Estava à beira de um colapso nervoso quando decidi dividir os Halls em metades. O problema parecia ter sido resolvido, porém eles começaram a grudar na parte interna das minhas calças, pois aquelas pequenas embalagens que guardam a bala não são realmente muita coisa, então eles se abriam e os meus bolsos ficavam grudentos, como se eu tivesse me masturbado e logo após, colocado as mãos nos bolsos. Esse é um problema ainda sem solução que já vem me atormentando há um certo tempo. Estou aberto à sugestões.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

A mão que segura a arma (e come o cu de todo mundo)


Vão se foder, eu tenho tanto para falar sobre 007 Goldeneye, o jogo de Nintendo 64, que não é nem engraçado. Era tão viciante que a minha mãe zerou o jogo antes de mim e eu não gostava de jogar com ela no multiplayer porque ela sempre me matava. De verdade. Pra ser sincero, eu nem sei como eu nunca pensei nisso antes, mas comecemos pelo começo.

Quem não adora a segunda fase desse jogo, a Facility? Logo de cara você tá num tubo de ventilação que sai num banheiro e a primeira coisa que você vê é um cara cagando. Quem nunca tentou tirar o chapéu do cara com um tiro sem matá-lo e depois não se arrepender de ter errado? Ainda na Facility, um pouco mais pra frente, você tem a chance de conversar com cientistas que logo que percebem que você está armado, levantam as mãos em sinal de rendição. A pessoa que nunca matou um cientista ou pelo menos não deu um tiro na mão do calhorda, só pra ele ficar se debatendo de dor, também nunca deu um nome no estilo "Cu" ou "Imbecil" ao seu rival em Pokémon. Como assim você nunca teve um Gameboy?

Continuando com 007. Como simplesmente não amar o fato de poder explodir, literalmente, qualquer coisa que esteja no cenário. Você entra na sala de controle de uma base criminosa do mal, mata uns soldados ruins de mira, pega um tal disquete salvador do mundo, atira no pé de um cientista e aí você fica entediado. Então você vira pro computador, carrega a sua PP7 e dá um tiro no teclado. Ele vai pelos ares. Atira no mouse, ele explode como um Pikachu sobrecarregado. Ainda não satisfeito, atira na cadeira. Ela arde em chamas depois de explodir. Aí você atira na mesa, ela explode, as coisas que estavam em cima dela caem no chão e explodem também e se você já as tinha explodido, foda-se, elas explodem de novo. Só não dá pra explodir a água.

Depois de mais ou menos umas 10 fases, eu acho, uma tal de Natália começa a ajudar você nas missões, aliás, ajudar o caralho. Ela é mestre em se meter no meio do fogo cruzado e levar tiro do James Bond na cara, e ela tem uma porra de uma Magnum, aquela inútil. Pergunte a qualquer pessoa que já jogou Goldeneye qual o personagem que eles mais odeiam no jogo e resposta nunca vai ser o traidor agente 006 e sim Natália. Sempre Natália.

Legal mesmo era conseguir a famigerada Golden Gun, a pistola de ouro que matava com um só tiro. Era tão divertido quanto luta de anões no catupiry. Você saia por aí dando tiro no saco do pessoal e eles morriam, quem nunca sonhou com isso não merece nem acordar de manhã. Foda mesmo era resistir atirar nos cientistas, mas eles nem explodiam, então eu poderia sempre atirar nos computadores e não falhar na minha missão.

Metade dos brasileiros que jogaram Goldeneye na mesma época que eu, provavelmente jogaram sem ter assistido o filme antes. Isso dava uma perspectiva completamente diferente ao jogo. Completamente! Ninguém sabia ao certo o que tava acontecendo. Uma hora você tava num navio, depois você tava preso e depois já tava numa floresta com uma russa cega como um morcego. Você atirando pra tudo quanto é lado e as coisas explodindo. Se isso não é entretenimento, eu não sei o que é. Quem precisa de um enredo, afinal?

Reunir quatro amigos pra jogar o multiplayer de Goldeneye quebrou mais amizades do que roubar estrelas no Mario Party. Eu vi casamentos se destruírem em frente aos meus olhos quando alguém acertava o cônjuge amado pelas costas com uma granada e coisas do tipo. Sem mencionar as incríveis passagens secretas que só os mais experientes jogadores tinham acesso. Sair da parede e acertar uma facada na cara de um Boris ou da Natália, o que era ainda mais prazeroso, é algo cujo o sentimento que causa continua sem nome até os dias de hoje. Ou escolher o modo de jogar apenas com minas e sair por aí plantando elas pela fase inteira. Você morria, aparecia e morria de novo. Não dava nem tempo de dizer "Chantilly".

Quase ia me esquecendo da fase em St Petersburg. Uma das favoritas de todos. Ok, é a fase que você sai de tanque pela rua e esmaga qualquer tipo de ser vivo que apareça na sua frente, lembrou? Mais uma vez não era permitido matar civis, que dessa vez não eram cientistas, mas simplesmente pedestres com pouca sorte que decidiram sair na rua na mesma hora que Bond e seu tanque. Ainda consigo ouvir os ossos se quebrando em meio aos gritos de agonia até hoje nos meus sonhos mais profundos.

Provavelmente ainda não consegui dizer tudo que tinha para dizer sobre esse jogo que marcou demais a minha infância. Muito mesmo. Até demais, eu acho. São 6 da manhã, eu tô tentando dormir desde às 4, e nesse meio tempo eu comecei a pensar no jogo. Vieram tantas lembranças que eu simplesmente não podia deixar elas irem embora, então acho que pelo menos um pouco de justiça foi feita. Esse jogo merece todo o reconhecimento do mundo. Quem concordar, que dê um tiro no seu teclado.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Com um galho e uma folha!


Eu quero ter uma criação de insetos dos mais variados, de todas as espécies, pra ser sincero, das fofas joaninhas aos perigosos escaravelhos egípcios. De alguma forma, eu iria conseguir ser o lorde de todos eles, de modo que eles me obedecessem e fizessem tudo que eu mandasse, qualquer coisa, mesmo. Seria o meu passaporte para o mundo crime e também para o da fantasia. No próximo parágrafo.

Num futuro não tão distante, eu teria dominado todas as fórmulas que envolvem dna, genética, biologia e mutação. Apenas para assim poder dar aos meus insetos o tratamento merecido e ao mesmo tempo torná-los mais fortes e talvez maiores, mas não muito maiores que nem em Tropas Estelares, um besouro de um tamanho de um cachorro labrador já serve, só pra que eu pudesse montar nele por aí. Ou um louva-deus do tamanho de uma águia que pudesse me levar para voar pela cidade.

Ao terminar todas as experiências com os meus insetos, a parte divertida realmente começaria. Eu iria agrupá-los numa espécia de exército invertebrado, onde cada espécie estaria num batalhão que melhor favorecesse seu biotipo. Abelhas, vespas, maribondos e afins seriam das forças aèreas e serviriam para sobrevoar os lugares onde as tropas terrestres estivessem agindo, apenas para proteger, ou então para atacar lugares onde os outros animais não conseguriam alcançar. Como derrubar um avião, só pra sacanear.

As tropas terrestres seriam as maiores de todas, por possuírem o mais amplo leque de insetos, por causa disso, ela seria dividida em algumas repartições, mais uma vez favorecendo os biotipos. As linhas de frente seriam compostas por besouros e formigas, praticamente, por estes possuírem fortes chifres e mandíbulas, ótimos para destruir adversários. Se precisasse, também teria em mãos um time de pacas, especializadas em escavar o subsolo, como elemento surpresa. E um vários grilos, gafanhotos e pulgas para pular os muros mais altos sem precisar da ajuda de outros insetos, o que faria com que seus postos fossem perdidos por alguns instantes.

Seja lá que tipo de pessoa leia isso, deve estar pensando o que eu faria se precisasse de uma tropa aquática ou marinha, já que insetos não respiram em baixo d'água. Bom, a resposta é simples, eu não preciso realmente de uma tropa aquática, já que eu não quero formar uma frota marinha, eu só queria afundar uns navios e saquear certas embarcações e eu poderia muito bem usar os voadores para esse tipo de trabalho.

Por fim, eu acabaria sendo preso, mas meus insetos sempre dariam um jeito de me tirar da cadeia, pois eles me amariam muito. Até que um dia a polícia ia perceber que seria impossível me deter e teriam que se conformar e aprender a conviver comigo e os meus insetos, mais ou menos como o Galvão Bueno. Uma vez que uma guerra nuclear me mataria, mas as minhas baratas não iriam parar até que o último sobrevivente responsável pela minha morte ainda estivesse em pé.


Ano que vem, motosserras.


Eu tava falando sobre isso com um amigo na faculdade. Foi ano passado, em abril, pra ser mais exato, que o menino João Hélio foi arrastado por sete quilômetros num carro em movimento. Esse ano, no mesmo mês, a menina Isabela é arremessada pra fora de um edifício. Parece que os criminosos do Brasil começaram uma espécie de seita secreta que mata criancinhas de modos brutais, enfim, pode até chegar a ser algo bem profundo. Existem vários pontos que valem a pena ser analisados.

Em primeiro lugar, o mês. Abril. Por que abril? A única conclusão que eu consegui chegar foi que eles competem o ano inteiro com idéias de crimes, apenas idéias, escritas num papel que vão sendo armazenadas numa caixa durante o ano e em março, o líder do grupo, que é aquele que teve a idéia mais sangrenta no ano passado. Por exemplo, o líder desse ano eram os rapazes que estavam no carro do João Hélio, mas eles tiveram que passar agora o bastão para os pais da Isabela porque eles tiveram a idéia mais sangrenta e assim sucessivamente. Continuando, quando o líder ou líderes decidem qual a idéia do ano, eles avisam os criadores de tal idéia com um mês de antecedência para planejar, por isso o sorteio é sempre feito em março, para que possa ser realizado em abril, que foi uma escolha feita aleatoriamente pelo sócio fundador da organização.

Em segundo lugar, queria ressaltar a criatividade desses criminosos. Não de fazer o tipo de coisa que eles fazem, mas sim a idéia de fazer essas barbaridades com criancinhas, pois criancinhas são bem vistas no mundo todo, bom, menos a Dakota Fanning, mas ainda assim, é muito mais fácil sensibilizar multidões assassinando criancinhas de modo cruel do que pessoas adultas ou tamanduás. Enfim, a organização parece que tem tudo para crescer, uma espécie de Clube da Luta, na verdade, onde muita gente tem quebrado as duas primeiras regras.

Por último, eu só gostaria de falar do padre voador mesmo, aquele imbecil, onde já se viu sentar numa cadeirinha com milhares de balões e sair voando por aí? E não era nem a primeira vez que ele se fodia fazendo uma idiotice dessas, ah, ele mereceu mesmo. É impressão minha ou qualquer coisa fica mais engraçada quando acontece com padres? Sério, se alguém joga um padre de um prédio não ia dar tanto o que falar quanto uma criancinha. Ou então um padre imitando o Jaspion, enfim, são infinitas as possibilidades. Deve ser uma espécie de prêmio de consolação para compensar o celibato. Mas não parece ser dos melhores, né seus pedófilos? Ei! Essa é uma boa idéia para o ano que vem.

sábado, 3 de maio de 2008

Mais Perdido que Puta no Deserto


Pra variar, esse post não vai chegar a lugar algum com seu conteúdo, mas eu ainda acredito que ele será diferente. Dessa vez eu não vou falar de videogames, nem zombar de Deus e apesar de só ter falado de música uma vez, também não é isso. Eu talvez divague sobre coisas mundanas. Sim, poderá haver divagações, mas isso também não é novidade, porque outro dia eu tava falando das frutas e suas histórias irrelevantes.

Simplesmente chega uma hora na vida que você não pode mais ficar em casa chupando dedo. Na verdade chega uma hora na vida que você não pode mais fazer nada. Veja a mim como exemplo: Aos cinco anos, eu não suportava mais a minha babá me dando banho, hoje em dia, aos dezoito, acho que não poderia fazer mal se uma mulher ficasse me lavando três vezes por dia enquanto eu fico parado pensando em lasanha, pensamento que não mudou desde os meus cinco anos, inclusive.

Enfim, eu sou um péssimo oportunista. Eu estava pensando e cheguei a conclusão de que o pior oportunista é aquele que deixa passar oportunidades, mas eu acho que isso elimina todo o conceito de oportunismo, então esse parágrafo começa mal, muito mal. Mas eu acho que quero chegar em algum lugar aqui, diferente do que eu havia dito no começo do texto. Eu realmente deixo chances passarem, isso é tudo. Mas mesmo assim, eu não acho que eu esteja arrependido, eu não me importo, não mesmo. Acho que eu estava realmente certo no começo e esse texto não vai chegar a lugar algum, a não ser no meu blog, que não pode ser comparado ao Palácio de Buckingham.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Uma nova jornada


Alguém já percebeu o quanto o Curupira lembra um pokémon? Ele tem cabelo de fogo, cara de doido e os pés pra trás. Ele seria um dos pokémons de fogo de três evoluções que você poderia escolher pra começar o jogo.

Você apontaria a sua pokédex pra ele e ela diria com aquela vozinha estranha "Curupira, um pokémon amazônico, dizem que ele é o protetor das florestas da amazônia, seus cabelos de fogo podem ser vistos de longe, mas seus pés virados para trás confundem qualquer treinador que tente perseguí-lo na floresta".

Ao chegar no level 18, o Curupira iria evoluir para Mula Sem Cabeça mais uma vez a pokédex ia entrar em ação "Mula Sem Cabeça, a forma evoluída do Curupira, esse pokémon quadrúpede tem hábitos noturnos e nunca é visto durante o dia, sua cabeça de fogo é um mistério, pois ninguém sabe como a Mula Sem Cabeça enxerga, come e realiza ações do gênero. Um Pokémon muito hostil, a Mula Sem Cabeça é extremamente difícil de ser capturada e também muito veloz"
Finalmente, no level 36, o pokémon atinge o auge da sua evolução, a gigante cobra de fogo, Boitatá, aponte sua pokédex mais uma vez e ela dirá algo mais ou menos como isso "Boitatá, a forma evoluída da Mula Sem Cabeça. Este pokémon costuma voar pelas florestas e apesar de ser um pokémon puramente de fogo, pode ser visto em rios, também. Extremamente difícil de ser capturado, o Boitatá tem um temperamento muito forte e pode derrubar embarcações inteiras, se provocado" . É isso ou um pokémon vegetal em forma de urtiga.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Questão Social Irrelevante Número 1


Sex0 oral em si mesmo, para homens, eu quero dizer, é considerado homossexualismo? Depois de horas à fio discutindo possibilidades, argumentando todos os atos envolvidos e analisando cientificamente, uma conclusão chegou ao consenso, mas primeiro, os fatos.

Prós - Uma vez que você introduz um órgão sexual igual ao seu no seu corpo ou qualquer outro objeto que seja usado para fins sexuais, não interessa se ele é seu ou não, à partir desse momento, você já é considerado gay e não há nada que você possa fazer para mudar isso, sua mocinha. Em segundo lugar, o ato de chupar o seu próprio pênis até que o orgasmo seja atingido implica que você terminará com a boca cheia de esperma, o que não é só algo muito nojento, mas uma atidude não muito máscula, diga-se de passagem.

Portanto, segundo esses fatos, a auto felação, seria homossexualismo. Porém, isso é só a metade do texto.

Contras - Assim como o homem se masturba com a sua mão em contato com o pênis e ninguém duvida da sua sexualidade por causa disso, por quê quando ele simplesmente só começa a usar uma parte diferente do corpo para atingir o prazer orgásmico sozinho, ele é considerado gay? Se fosse assim, todos os homens que se masturbam, ou melhor, todos os homens, seriam gays também. Embora seja preciso concordar que não é necessário gozar dentro da boca, para aproveitar ao máximo a experiência.

Por fim, a conclusão: Sexo oral em si mesmo, não passa de um tipo alternativo de masturbação, mas se você gosta de gozar dentro da sua boca, você talvez tenha problemas e pode ser gay e não saber ainda. E se você sabe, ótimo, vá em frente.



Eu sou apenas um mediador. Sendo assim, o meu texto é completamente analítico investigativo e a minha opinião não se encontra manifestada em nenhuma parte desse mesmo texto acima. Embora eu tenha uma.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Boa tentativa


Alguém já percebeu o quanto algumas pessoas são estranhas? Mais particularmente, aquelas pessoas tão boazinhas, que estão sempre dispostas a ajudar, tão prestativas. Não sei se é alguma psicose minha ou a maneira que eu fui criado ou o ambiente em que eu vivo, mas quando eu vejo pessoas assim, eu logo penso que elas estão tramando um jeito de me matar ou algo do tipo.

E não pára por aí, eu penso que todas as pessoas boazinhas, na verdade se encontram num bunker subterrâneo onde eles aprendem técnicas inéditas de atuação. improviso e espionagem, tudo para não levantar suspeitas e tornar o seu trabalho o mais sigiloso possível, para que um dia, quando ninguém mais desconfiar de nenhum deles, os bonzinhos colocaram seu plano em ação, com um grande sorriso satisfeito no rosto, devo dizer. Mas até lá, eles ainda terão que elaborar planos melhores para enganar a todos os seres humanos e aprimorar suas técnicas de persuação, pois este rapaz não será manipulado! Seus ratos!

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Deixando de Lado os Caroços


Sou só eu ou "jabuticaba" é um desperdício de sílabas? Quer dizer, não é uma palavra grande demais para uma fruta tão pequena? Só "jabu" não seria suficiente? Soa até mais como fruta inclusive. Pior que isso só mesmo os gnus, que são animais de porte grande com um nome ridículo desses. É como se ninguém mais tivesse paciência de nomeá-los, e com razão, depois da jabuticaba, parece que faltaram idéias para toda as áreas da natureza.

A laranja tem o nome de uma cor que nem é dela, por que as laranjas se chamam "laranjas"? Elas são verdes por fora e amarelas por dentro e não é nem como aqueles limões dos Estados Unidos que são diferentes dos daqui, as laranjas são assim em qualquer lugar do mundo e em outras línguas, o mesmo erro persiste. Me pergunto se antigamente laranja era o amarelo de hoje em dia, por isso as pessoas comiam laranjas sem saber que elas não eram laranjas, até que um dia alguém viu uma tangerina e o mundo quase entrou em colapso. A guerra da laranja durou anos entre os conservadores que deveriam manter a laranja como laranja e os revolucionários que diziam que a tangerina deveria receber tal título, já que ela, de fato era uma fruta laranja. No final os revolucionários foram dizimados e até hoje as pessoas não entendem o dilema por trás do nome da fruta.

É interessante ver como algumas frutas, simplesmente não obteram o sucesso como frutas. Como o cacau. Poucas pessoas já devem ter visto um cacau em foto. Ao vivo, quase nenhuma viva. Que já tenha comido? Não nesse século. Mas pergunte pra qualquer um que não seja eu quantos ovos de Páscoa ganhou e você, de repente, perceberá um pouco da injustiça. Mas a verdade é que o cacau merece, afinal, eu já provei e é uma fruta muito ruim, sorte dele que ele ainda teve a chance de fazer chocolate. Frutas como o kiwi nunca tiveram essa chance, eles só ficam lá fatiados e enfiados na beira do seu coquetel do lado da miniatura de guarda-chuva e volta para a cozinha no mesmo lugar que saiu e vai para o lixo sem mesmo ser saboreado.

Se você já teve a chance de subir numa árvore para comer fruta, deve ter percebido que é meio que uma aventura à parte. Quando criança, eu ia muito à fazenda da minha família e lá eu sempre subia numa goiabeira para comer as goiabas, mas metade da graça estava mesmo em escalar a porra da árvore. E eu acho que é por isso que eu nunca gostei de melancia ou abacaxi, essas frutas que nascem em plantações rasteiras, simplesmente não me atraem, parece que elas fazem parte de uma outra gangue, que não se mistura com as frutas de árvore, e você olha pra elas, grandes e sem graça, parecem umas criaturas tão preguiçosas que você esquece que frutas são saudáveis, parece mais o McDonalds do pomar, pela conveniência e isso nem as torna mais gostosas, ainda por cima, eu prefiro uma goiaba. Por outro lado, faz sentido que essas frutas maiores não fiquem penduradas em árvores, esperando para esmagar a cabeça de um transeunte desavisado. Mas aí você se recorda que as jacas ainda matam pessoas da mesma maneira e lembra que a natureza parece um daqueles garotos na aula de matemática que escrevem a conta certa, ficam nervosos, apagam e colocam uma errada no lugar. Isso sem falar nas mangas aqui em Belém, pois sim, Cidade das Mangueiras. Belíssimos túneis verdes em todas as avenidas. Sim, isso tudo é muito bonito, mas pergunte a qualquer motorista o que ele acha das mangueiras e a resposta vai sempre ser a mesma "Essas porras do inferno deveriam ser extintas, pois o meu pára-brisas não é de aço".

Ainda assim, comer frutas faz bem e mesmo sendo um hábito que eu não tenha, de vez em quando eu dou o braço a torcer e como algumas, mas eu gosto mesmo é de pensar nelas. É como se ninguém desse o valor merecido ao mundo delas, elas têm muito a dizer e eu não pude nem escrever metade. Mas se eu entrar no coco e no caju e toda aquela frescura dos pseudo-frutos, não vai haver espaço, mas só para terminar, não é como se eles fossem os emos das frutas? Pensem nisso.