segunda-feira, 5 de maio de 2008

Com um galho e uma folha!


Eu quero ter uma criação de insetos dos mais variados, de todas as espécies, pra ser sincero, das fofas joaninhas aos perigosos escaravelhos egípcios. De alguma forma, eu iria conseguir ser o lorde de todos eles, de modo que eles me obedecessem e fizessem tudo que eu mandasse, qualquer coisa, mesmo. Seria o meu passaporte para o mundo crime e também para o da fantasia. No próximo parágrafo.

Num futuro não tão distante, eu teria dominado todas as fórmulas que envolvem dna, genética, biologia e mutação. Apenas para assim poder dar aos meus insetos o tratamento merecido e ao mesmo tempo torná-los mais fortes e talvez maiores, mas não muito maiores que nem em Tropas Estelares, um besouro de um tamanho de um cachorro labrador já serve, só pra que eu pudesse montar nele por aí. Ou um louva-deus do tamanho de uma águia que pudesse me levar para voar pela cidade.

Ao terminar todas as experiências com os meus insetos, a parte divertida realmente começaria. Eu iria agrupá-los numa espécia de exército invertebrado, onde cada espécie estaria num batalhão que melhor favorecesse seu biotipo. Abelhas, vespas, maribondos e afins seriam das forças aèreas e serviriam para sobrevoar os lugares onde as tropas terrestres estivessem agindo, apenas para proteger, ou então para atacar lugares onde os outros animais não conseguriam alcançar. Como derrubar um avião, só pra sacanear.

As tropas terrestres seriam as maiores de todas, por possuírem o mais amplo leque de insetos, por causa disso, ela seria dividida em algumas repartições, mais uma vez favorecendo os biotipos. As linhas de frente seriam compostas por besouros e formigas, praticamente, por estes possuírem fortes chifres e mandíbulas, ótimos para destruir adversários. Se precisasse, também teria em mãos um time de pacas, especializadas em escavar o subsolo, como elemento surpresa. E um vários grilos, gafanhotos e pulgas para pular os muros mais altos sem precisar da ajuda de outros insetos, o que faria com que seus postos fossem perdidos por alguns instantes.

Seja lá que tipo de pessoa leia isso, deve estar pensando o que eu faria se precisasse de uma tropa aquática ou marinha, já que insetos não respiram em baixo d'água. Bom, a resposta é simples, eu não preciso realmente de uma tropa aquática, já que eu não quero formar uma frota marinha, eu só queria afundar uns navios e saquear certas embarcações e eu poderia muito bem usar os voadores para esse tipo de trabalho.

Por fim, eu acabaria sendo preso, mas meus insetos sempre dariam um jeito de me tirar da cadeia, pois eles me amariam muito. Até que um dia a polícia ia perceber que seria impossível me deter e teriam que se conformar e aprender a conviver comigo e os meus insetos, mais ou menos como o Galvão Bueno. Uma vez que uma guerra nuclear me mataria, mas as minhas baratas não iriam parar até que o último sobrevivente responsável pela minha morte ainda estivesse em pé.


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