domingo, 20 de julho de 2008

E o meu Pai Bate no Seu


Acabei de passar quatro dias em Salinas, que por sinal estava parecendo os primeiros vinte minutos de O Resgate do Soldado Ryan, e se eu pudesse resumir esse período em uma frase, ela seria: Não compre um carro. Tirando isso do caminho, mais uma vez eu me vi de cara com o tempo livre, então as idéias voltaram a aparecer.

Em primeiro lugar, todo mundo tá falando das Olímpiadas de Pequim que vão começar no mês que vem e tudo. Eu adoro esportes, peraí, não adoro não. Eu odeio esportes, mas respeito, mas parece que alguns simplesmente forçam a barra, sinceramente, principalmente no atletismo. Arremesso de dardo, martelo e todas aquelas outras coisas que eles arremessam, não parece uma brincadeira de criança? Quando eu tinha 6 anos eu apostava com meus amigos quem conseguia jogar uma pedra mais longe rio adentro ou na areia mesmo, eu não consigo acreditar que realmente existem pessoas que tornaram isso a profissão delas, parece ser o último grau da imaturidade, transformar uma brincadeira de criança em emprego. Nunca vi ninguém ganhar a vida brincando de telefone-sem-fio, mas não deve estar muito longe agora.

É como se antigamente, quando as Olímipiadas ainda aconteciam na Grécia, a maioria dos gregos não tinham habilidades com a maioria dos esportes, então decidiram que jogar coisas seria uma modalidade, como grande maioria não sabia fazer nada, os votos à favor venceram e foi criado o arremesso à distância e suas variantes como o salto triplo que possuem a mesma essência, só que no segundo, só as crianças mais destemidas na minha infância brincavam, pois envolvia se jogar na areia e aquilo ralava que era uma tristeza, sem falar que pra tirar da cueca era quase impossível.

Um comentário:

Saada disse...

eu quero brincar de telefone sem fio ereceber por isso.